SAÚDE

"Todo mundo corre risco", diz enfermeira pediátrica sobre criança e coronavírus

Carol Rodrigues
Publicado em 28/03/2020 às 13:09Atualizado em 18/12/2022 às 05:14
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Embora não costumem desenvolver sintomas graves pelo novo coronavírus, crianças devem ficar em isolamento, afirma a enfermeira e professora efetiva da disciplina de Enfermagem em Pediatria da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Raquel Pan. 

“Todos correm risco, mesmo não estando no grupo de risco como os idosos”, salienta ela. A enfermeira ainda lembra que, em contato com alunos de classe e professores, a criança poderia adquirir o vírus e transmiti-los aos avós e pais.

Na noite da última quarta-feira (25), uma criança com suspeita de infecção pelo novo coronavírus morreu em Belo Horizonte. O caso pode ser o primeiro óbito em decorrência da Covid-19 em Minas Gerais.

De acordo com a Unimed-BH, que administra o Hospital São Camilo, o paciente enfrentava um quadro de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Há suspeita de que a complicação tenha ocorrido por causa da Covid-19.

Queimadura

Outra preocupação da enfermeira é quanto ao risco das queimaduras pelo álcool líquido 70% aumentar entre crianças. O produto foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conter o coronavírus pode aumentar o risco de queimaduras entre as crianças.

“Ela pode se queimar e precisar de atendimento médico de alta complexidade. E se ela não conseguir esse atendimento neste momento de pandemia? Ela pode vir a óbito ou ter sequelas graves”, alerta a enfermeira.

 

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