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Por enquanto, a presença em sala de aula continua facultativa e medidas sanitárias, como distanciamento, continuam sendo adotadas nas escolas da rede municipal
Apesar de Estado analisar a possibilidade de retorno presencial obrigatório às escolas este ano, a rede municipal de ensino ainda não tem previsão para voltar a exigir o comparecimento dos alunos às unidades. A informação é da secretária municipal de Educação, Sidnéia Zafalon, que falou sobre o assunto à Rádio JM, na semana que passou.
De acordo com a titular da pasta, o retorno presencial obrigatório já em 2021 ainda não está totalmente descartado, porém, não há qualquer perspectiva no momento. Sidnéia afirma que uma nova deliberação dependerá dos indicadores referentes à pandemia de Covid-19 na cidade. “Estamos estudando retorno de forma segura. A gente tem acompanhado o boletim da Covid diariamente. Não estamos em situação muito confortável [...] Ainda não temos previsão [de retorno presencial obrigatório]. Vamos aguardar o cenário pandêmico da nossa cidade”, pondera.
Além da análise dos indicadores, a titular da pasta ressalta que o posicionamento leva em conta o avanço da imunização contra a Covid-19. Ela salienta que ainda há muitos professores à espera da segunda dose da vacina e também não houve o término da aplicação junto aos adolescentes. “Temos que cuidar de quem cuida, que são os nossos servidores, e também cuidar dos alunos que frequentam [...] Para exigir, nós temos que oferecer”, justifica.
Desta forma, por enquanto, a presença em sala de aula continua facultativa e os pais podem optar por enviar os estudantes à escola ou permanecer no modelo remoto de ensino.
Apesar de não ser possível ainda planejar o retorno 100% presencial dos estudantes, a secretária avalia que já houve avanço. Ela cita que foi possível a volta parcial dos alunos do Pré até o 9º ano do Ensino Fundamental, assim como as classes do EJA. “Só não estamos atendendo os bebês de zero a 2 anos do Berçário e Maternal 1 e 2”, argumenta.
Além disso, a titular da pasta declara que é observado aumento da frequência presencial. Segundo ela, na primeira semana de outubro, 36% dos alunos da Educação Infantil (de 3 a 5 anos) retornaram presencialmente. O índice foi de 25% nas turmas de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.