Após aplicação da primeira dose da população adulta, o Brasil começará a vacinar jovens de 12 a 17 anos contra Covid-19. A prioridade será para adolescentes portadores de comorbidade, conforme nota conjunta do Ministério da Saúde com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
A imunização do público entre 12 e 17 anos ocorrerá quando for concluída a distribuição de vacinas suficientes para aplicar, pelo menos, a primeira dose em toda a população adulta vacinável.
Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou na última semana que os adolescentes de 12 a 17 anos devem começar a ser vacinados contra a Covid-19 a partir de setembro, em todo o país. “A nossa expectativa é atingir a população acima de 18 anos vacinada até o fim de agosto, começo de setembro. A partir daí, vêm os abaixo de 18 anos. As decisões são tomadas com base em evidências científicas, no momento epidemiológico que vivemos”, disse.
Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso do imunizante Pfizer para aplicação de adolescentes. No entanto, os menores ainda não haviam sido incluídos no Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que fez com que cada cidade tomasse decisões diferentes.
Entretanto, também na última semana, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que inclui crianças e adolescentes com deficiência permanente ou com comorbidade como grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19.
Adiantamento. Após a distribuição da primeira dose para a população adulta, a nota conjunta também estabelece que será analisada a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina Covid-19 da Pfizer. O estudo foi realizado com base em evidências científicas apresentadas nas discussões da Câmara Técnica Assessora de Imunizações.