A operação prevê a antecipação de entrada de R$ 4,5 bilhões e era a aposta do governo estadual para quitar o 13º salários de 2019
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Secretário estadual da fazenda, Gustavo Barbosa concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira
Com mercado retraído devido à pandemia de coronavírus, venda de créditos do nióbio está emperrada. A situação foi confirmada pelo secretário estadual da Fazenda, Gustavo Barbosa, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (1º de abril).
A expectativa do governo estadual era antecipar a entrada de R$ 4,5 bilhões devido à venda dos royalties futuros do nióbio até 2032. A operação era a aposta do governo estadual para quitar o 13º salário de 2019 ao funcionalismo mineiro, voltar a depositar os salários em cota única e também dar continuidade ao pagamento do acordo firmado com as prefeituras mineiras.
No entanto, o secretário estadual da Fazenda confirmou que a transação não se consolidou até o momento porque os investidores não estão interessados no momento devido à incerteza econômica provocada pela pandemia.
"A gente continua buscando isso, mas, em função da crise, o mercado financeiro, que poderia comprar essa operação, está retraído e não consegue enxergar de uma forma positiva essa ou qualquer outra transação", declara.
Em paralelo, Barbosa afirma que alternativas para a arrecadação extraordinária de recursos estão sendo feitas juntos aos bancos para tentar fortalecer o caixa do Estado.
“Estamos buscando alternativas juntos aos bancos público. Fizemos reunião com o BNDES, com a Caixa Econômica para buscar alternativas”, encerra.