O presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, adianta que todas as faixas de consumo serão reajustadas pelo mesmo percentual no próximo ano e o valor não será superior à inflação
Tarifa de água terá reajuste a partir de janeiro do ano que vem. Codau analisa aplicar índice em torno de 10%, correspondente à variação da inflação nos últimos 12 meses. As projeções devem ser finalizadas esta semana para o envio da proposta ao Comsab (Comitê Municipal de Regulação dos Serviços de Saneamento Básico).
O presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, adianta que todas as faixas de consumo serão reajustadas pelo mesmo percentual no próximo ano. Ele salienta que os cálculos sobre o índice ainda estão em andamento e assegura que o valor não será superior à inflação.
De acordo com Guaritá, as projeções apontam um reajuste de, no máximo, 10,16%. O percentual corresponde à variação acumulada do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses. Ele defende que uma análise detalhada está sendo feita para evitar um impacto grande no bolso do consumidor. “A inadimplência do Codau já chega a 53% e isso mostra a dificuldade da população brasileira em pagar suas contas. Então, com certeza, não teremos aumento real. No máximo, o reajuste da inflação no período”, pondera.
Por outro lado, o presidente da autarquia afirma que uma revisão geral deverá ser feita na tabela de preços dos serviços prestados pelo Codau. Segundo ele, estudos estão sendo concluídos para reavaliar o custo das atividades e apresentar uma proposta que não onere a população de baixa renda. “Alguns serviços estão extremamente defasados. Estamos reavaliando os preços para fazer uma cobrança mais justa, principalmente população de baixa renda”, declara.
Guaritá argumenta que a proposta é aumentar determinados serviços para subsidiar, por exemplo, o custo da primeira ligação em casas populares. Segundo o presidente do Codau, a revisão da tabela de preços deverá ser apresentada ao Comsab juntamente com o reajuste da tarifa de água. O comitê tem reunião agendada na próxima semana para definir sobre os novos valores que entrarão em vigor a partir de janeiro de 2017.