A dipirona é um dos medicamentos em falta na rede e a PMU alega que a situação ocorre em virtude da falta de insumos na produção (Foto/Reprodução)
Falta de medicamentos na rede municipal é alvo de reclamações. Usuários relataram que não encontraram itens simples, como dipirona, em farmácias básicas da Prefeitura. Em nota, a Secretaria de Saúde confirmou a falta de 23 remédios no estoque, porém, assegurou que providências estão sendo adotadas para normalizar o abastecimento.
A denúncia sobre a falta de medicamentos desaguou inclusive na Câmara Municipal esta semana. O vereador Paulo César Soares China (PMN) citou ter recebido reclamações de usuários que tentaram retirar nimesulida e dipirona em uma das farmácias da rede municipal, mas não conseguiram.
Questionada sobre a situação, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a nimesulida não faz parte da lista de medicamentos oferecidos na farmácia básica, mas admitiu a falta da dipirona e de outros 22 remédios no estoque da rede.
Em relação à dipirona, a pasta informou que os fornecedores alegam falta do produto para entrega devido à escassez de insumos do princípio ativo para produção do medicamento. Segundo a nota, os fornecedores já foram notificados pela Prefeitura e a última previsão apresentada é que o abastecimento deve ser normalizado na segunda quinzena de maio.
A nota ressalta que, aproximadamente, 82,4% dos itens da farmácia básica estão com estoque regular. Dos 130 medicamentos da lista básica, a Secretaria Municipal de Saúde posicionou que 23 estão em falta nas farmácias da rede.
Dos remédios em falta, sete itens aguardam a entrega dos fornecedores, que foram notificados. Outros 15 itens já tiveram elaborados os termos de referência para aquisição através de procedimento licitatório. “O Governo faz a notificação periódica dos fornecedores quanto à necessidade, além de ter aberto processos de aquisição. A regularização depende da conclusão dos processos de aquisição em andamento”, conclui a nota.