Comissão de ética da Câmara analisará representação contra vereador Wander
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Foto/Rodrigo Garcia
Após a leitura de documento da Prefeitura, o presidente do Legislativo, Ismar Marão, encaminhou a representação para análise da comissão de ética e informou alteração no comando do colegiado
Comissão de ética da Câmara Municipal vai analisar representação do Executivo contra o vereador Wander Araújo (PSC) e o assessor parlamentar Thiago Mariscal. O documento foi lido em plenário ontem e acusa os dois de entrarem sem autorização em espaço restrito de armazenamento de vacinas contra a Covid-19, descumprindo regras sanitárias.
Na representação, a Procuradoria-Geral do Município relatou que o Wander e Thiago Mariscal comprometeram um ambiente estéril onde são armazenadas as vacinas e agrediram verbalmente servidores, causando aglomeração e violando as regras em vigência de enfrentamento à pandemia. O Executivo requer que a Câmara apure as infrações, aplique a punição cabível em relação ao parlamentar e instaure Processo Administrativo Disciplinar contra o assessor.
Após a leitura do documento, o presidente da Câmara Municipal, Ismar Marão (PSD), encaminhou a representação para análise da comissão de ética e informou alteração no comando do órgão. Como o vereador Wander é presidente da comissão e foi acusado, Denise Max (Patriota) assumirá interinamente a condução dos trabalhos para apurar o caso.
Na sessão, a parlamentar posicionou que pode haver exagero nas acusações feitas pela Prefeitura e garantiu que todos os envolvidos serão ouvidos pela comissão. “Acompanhei pelas redes sociais e não acredito ser tudo isso que ouvi [na leitura da representação], mas vamos apurar todos os fatos com responsabilidade”, pondera.
Já o vereador rebateu a denúncia e declarou que estava cumprindo a função do Legislativo de fiscalizar. Segundo ele, a atuação ocorreu com respaldo da Guarda Municipal e o objetivo foi solicitar esclarecimentos sobre as vacinas, mas as informações foram negadas.
O parlamentar ainda argumentou que a Prefeitura estaria tentando intimidar a atuação do Legislativo. “Não vão me intimidar e me calar. Prefiro ser cassado do que ser omisso”, alegou.
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