POLÍTICA

Codau divulga dívida herdada de R$ 2,6 milhões; Luiz Neto rebate e argumenta que o valor já poderia ter sido pago pela atual administração

Gisele Barcelos
Publicado em 13/01/2021 às 17:44Atualizado em 18/12/2022 às 11:45
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Nova gestão da Codau denuncia atraso em pagamento de conta de energia elétrica pelo governo anterior.  O débito no valor de R$ 2,6 milhões era referente ao consumo de novembro de 2020 e ter sido quitado em dezembro, mas a pendência não foi quitada dentro do prazo e acabou entrando no bolo das dívidas de curto prazo para serem pagas no início deste ano.

Em nota, o novo presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, informou que o atraso no pagamento gerou o risco de suspensão no fornecimento de energia nas unidades. Ele informou que o comunicado de corte foi entregue pela Cemig ainda em dezembro. A notificação estabelecia o corte da energia a partir do dia 12 de janeiro, caso a dívida não fosse quitada até 22 de dezembro.

 “Devido a intervenção de nossa diretoria, conseguimos renegociar a dívida para quitar até o dia 22 deste mês. Chegamos a um entendimento, ampliamos o prazo para o pagamento e ganhamos mais alguns dias até que possamos nos organizar e programar financeiramente. O que foi pactuado será cumprido com a Cemig”, acrescentou.

Na nota, o novo presidente da autarquia ressaltou ainda que o débito herdado do ano passado se acumula com as próximas faturas a vencer da Cemig, já que a conta de energia elétrica relativa ao mês de dezembro somou R$ 2,2 milhões e também deve ser quitada no dia 22 de janeiro. 

“Entramos assim com uma dívida pesada para administrar, mas vamos cumprir com nossa obrigação de efetuar os dois pagamentos, o atrasado e o atual. O insumo da energia elétrica é vital para o abastecimento público e esgotamento sanitário e não iremos postergar esses débitos da Companhia”, encerrou.

Procurado pelo Jornal da Manhã, o ex-presidente da Codau, Luiz Guaritá Neto, confirmou que a conta com vencimento no dia 22 de dezembro não foi paga, mas justificou que a situação ocorreu porque os recursos foram priorizados para antecipar o pagamento dos salários de dezembro dos servidores da autarquia.

“Demos privilégio ao pagar a folha total de dezembro, que era responsabilidade da nova administração pagar até o dia 10”, manifestou. 

Guaritá ainda disse não ter interesse em polemizar, mas argumentou que o valor referente à conta de energia corresponde a arrecadação de sete dias da Codau e poderia ter sido liquidado no início do mês pela nova gestão.

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