POLÍTICA

Prefeitura estuda uso de drones para combater o mosquito Aedes aegypti

Parceria está sendo articulada com a empresa chinesa Shennong Drones, que já anunciou investimento para instalação de fábrica em Uberaba

Gisele Barcelos
Publicado em 13/02/2020 às 08:05Atualizado em 18/12/2022 às 04:12
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Com risco de surto de dengue, Prefeitura estuda a possibilidade de utilizar drones para intensificar combate ao mosquito Aedes aegypti e pulverizar de larvicida imóveis fechados ou de difícil acesso na cidade. Uma parceria está sendo articulada com a empresa chinesa Shennong Drones, que já anunciou investimento para instalação de fábrica em Uberaba.

Representantes do governo municipal estiveram ontem no escritório da empresa na cidade para verificar a viabilidade da proposta. Foram analisados os equipamentos disponíveis e realizado um teste de voo no local.

Na visita, o diretor da fabricante chinesa, Haitao Cheing, também apresentou modificações que podem ser feitas nos drones da marca para atender à demanda da Prefeitura e se colocou à disposição para a realização de novos testes com os equipamentos adaptados. Ele afirmou estar bastante confiante no uso dos drones no combate ao mosquito Aedes aegypti.

Já o secretário-adjunto de Saúde, Luciano Correa de Paiva, afirma que a expectativa é que a tecnologia possa ajudar na fase crítica de transmissão de arboviroses. Ele salienta que, além da preocupação com os locais de difícil acesso, os equipamentos dão uma abrangência maior ao trabalho de combate, pois permite pulverizar com larvicida dois metros de área por segundo.

No encontro ontem ficou acertado que a Secretaria de Saúde e a empresa chinesa vão realizar novo teste em um dos bairros de Uberaba, na próxima semana, para observar o aparelho em ação. A data ainda não foi confirmada porque depende das condições meteorológicas.

Uberaba registrou 8,9% de infestação do Aedes aegypti, segundo levantamento realizado no início do ano. O resultado aponta risco de surto de dengue na cidade. Apenas 14 bairros tiveram índice de infestação abaixo de 4%, máximo considerado aceitável pelos parâmetros do Ministério da Saúde.

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