Gil Leonardi/Imprensa MG
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) durante a 20ª Conferência Anual Santander. Zema ironizou ter esquecido do motivo da existência da Companhia e voltou a bater na tecla da privatização.
Zema disse que a Cemig dobrou o seu valor de mercado, de R$ 10 bilhões para R$ 20 bilhões, só pela notícia de que ele seria o vencedor da eleição para o governo de Minas. No entanto, segundo ele, a Cemig está criando obstáculo para, entre outras coisas, ligar em suas redes a energia solar fotovoltaica produzida no estado.
Para Zema a dificuldade imposta pela empresa não é aceitável já que Minas tem se tornado um dos principais polos do país em produção de energia fotovoltaica. “Minas, que sempre foi a caixa d'água do Brasil, será agora um grande polo de geração de energia fotovoltaica do país”, disse, ressaltando que a Cemig se esqueceu do motivo de sua existência.
O governador afirmou ainda que o maior legado que pretende deixar para o povo mineiro será a reforma das leis de forma a impedir que seus sucessores façam o que seus antecessores fizeram. Zema disse que o governo anterior escondia a situação das contas públicas de Minas Gerais ao dizer que as dívidas do Estado estavam dentro dos 60% das receitas permitidos por lei quando na verdade estavam em 80%.
*Com informações do Estadão