POLÍTICA

Greve Nacional da Educação paralisa professores em Uberaba

Professores da rede pública, tanto municipal quanto estadual, vão aderir à paralisação e há também um chamado para os professores da rede particular

Marconi Lima/Redação
Publicado em 14/05/2019 às 14:33Atualizado em 17/12/2022 às 20:45
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Em assembleia extraordinária, os educadores de Uberaba aprovaram a participação da categoria na greve nacional da educação marcada para hoje (15) e também da greve nacional no dia 14 de junho.

Além de manifestar contrariedade ao projeto de reforma da previdência em análise entre os deputados federais, os educadores vão protestar contra o corte no projeto Educação em Tempo Integral da rede de Uberaba.

De acordo com o Sindemu, a Prefeitura cortou em 20% nas horas desenvolvidas com alunos e também no salário dos professores que atuam no projeto no período vespertino, causando enormes prejuízos.

A manifestação principal da greve será na Praça Rui Barbosa a partir das 9h e contará com vários setores e níveis da educação.

Estudantes e professores de todo país programaram manifestações nesta quarta-feira para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que anunciou cortes orçamentários para todas as universidades e institutos federais. A medida, de acordo com gestores dessas instituições, impossibilita o cumprimento do ano letivo de 2019. Bolsas de mestrado e doutorado também foram suspensas por falta de verba.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) anunciou uma greve geral para o dia 15 de maio. A mobilização também integra a luta dos trabalhadores contra a reforma da Previdência proposta por Bolsonaro e sua equipe econômica.

Adesões

Segundo apurou a reportagem, confirmaram a adesão na mobilização o SindUTE e o Sindemu, centrais sindicais dos professores do Estado e também do município. Quanto ao Sinpro, o presidente Marcos Mariano explica que há um chamado para que os pais não enviem os filhos para a escola para que os professores da rede particular possam garantir o direito à manifestação. Vale lembrar que são 1.500 Professores filiados ao Sindemu, 2.000 filiados ao SindUTE, o que, no entanto, não significa que todos irão aderir.

“Nós estamos chamando para um dia nacional de mobilização pela valorização da educação, pelo respeito à educação e temos a expectativa que os professores, inclusive da rede particular participem, dentro dos limites que a legislação impõe”, explica Marcos Mariano.

Quanto às universidades, o IFTM terá aulas normais no Campus Uberaba Parque Tecnológico; no Campus Uberaba terá aula somente pela manhã e haverá possibilidade de paralisação por parte de alunos, servidores e professores.

Quanto à UFTM, haverá reunião entre professores e servidores ainda nesta terça-feira para definir a possibilidade de adesão. As universidades particulares de Uberaba não confirmam adesão ao movimento e terão aulas normalmente.

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