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Adélio Bispo de Oliveira foi preso na tarde de 6 de setembro, logo após esfaquear o então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), que fazia campanha eleitoral em Juiz de Fora
Polícia Federal apura possível interesse do Primeiro Comando da Capital (PCC) no atentado em que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi vítima, em setembro do ano passado durante a campanha eleitoral. A corporação mostrou a Bolsonaro áudios atribuídos à facção criminosa, captadas pelo setor de inteligência. Eles sustentam uma das linhas de investigação de inquérito que apura se Adélio Bispo, o autor da facada, agiu a mando de alguém.
Durante café da manhã com alguns jornalistas no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (28), o presidente relatou ter ouvido os áudios. Na ocasião, o presidente não mencionou ter recebido o material da Polícia Federal.
Segundo apuração do jornal Estado de São Paulo, o presidente teve acesso ao material na segunda-feira. Estavam presentes na reunião o delegado federal responsável pelo caso, Rodrigo Morais, o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte.
Antes da reunião, o ministro Sérgio Moro disse à imprensa que Bolsonaro seria informado do andamento do inquérito, que segue inconcluso. Atualmente, o inquérito sobre o atentado está na fase final e a principal linha de investigação tenta esclarecer se o PCC teve participação no ataque. Um dos focos é saber se a facção criminosa financiou a defesa de Adélio no caso.
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*Com informações do Estado de S. Paulo