POLÍCIA

Após 2 anos, ataque à Rodoban ainda é investigado pela Civil

Várias pessoas envolvidas na ação já foram presas, mas o processo ainda prossegue, mas de forma sigilosa

Tulio Micheli
Publicado em 07/11/2019 às 21:01Atualizado em 18/12/2022 às 01:47
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Arquivo/Jairo Chagas

Na ocasião, prédio da Rodoban, na rua João Pinheiro, ficou totalmente destruído pelas explosões daquela madrugada

Há dois anos, Uberaba viveu uma de suas piores e mais tensas madrugadas. Tiros, explosões, carros incendiados e muito medo faziam parte dos planos de ataque à empresa de transporte de valores Rodoban, no bairro Boa Vista, em Uberaba. 

Naquela madrugada de 6 de novembro de 2017, uberabenses acordaram com tiros de metralhadoras e fuzis, disparados por vários homens, que cercaram os quartéis e fugiram com o dinheiro após destruir o cofre e as estruturas da empresa. De lá para cá, quatro pessoas foram presas e uma acabou morta.

Um dia depois do ataque, três dos envolvidos foram presos em Caldas Novas (GO), distante 286 quilômetros de Uberaba. Dois homens suspeitos de integrar o PCC e a esposa de um deles foram presos devido à ação conjunta das polícias Militar e Federal de Goiás. Eles confessaram a participação no roubo à empresa de valores em Uberaba, mas não confirmaram sobre os demais roubos atribuídos à mesma quadrilha, como Araçatuba e Ribeirão Preto.

Com o trio foi encontrada parte do valor roubado, além de uma pistola PT Glock, vários celulares e três veículos de alto custo. Eles eram suspeitos de integrar organização criminosa que atua em São Paulo. O quarto elemento foi preso em janeiro deste ano, na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, distante cerca de 415 quilômetros de Uberaba.

O suspeito, de 28 anos, já tinha mandado de prisão em aberto e foi localizado em apartamento naquela cidade. Ele não ofereceu resistência à prisão, porém, no apartamento também foram encontradas uma pistola 9mm e várias munições, além de equipamento parecido com bloqueador. 

Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações continuam, mesmo após dois anos do fato, mas o processo é sigiloso. "Toda informação passada pode dificultar o andamento dessas investigações. Algumas pessoas já foram presas depois e trazidas para o inquérito policial. Houve surgimento de novos nomes e a gente tem que fazer essa investigação para colocar o criminoso dentro do crime", explicou Francisco Eduardo Gouvea Motta, chefe do 5º Departamento de Polícia Civil (5º DPC).

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