Profissionais de Educação Física e donos de academias fazem novo ato

Foto/Jairo Chagas

Grupo se espalhou no canteiro central e calçadas da Dom Luiz Santana para manter o distanciamento durante o ato

Profissionais de Educação Física e donos de academias voltaram a se reunir na porta da Prefeitura de Uberaba, na manhã dessa sexta-feira, em nova manifestação, reivindicando a inclusão do setor entre os serviços essenciais. O ato contou com cerca de 50 pessoas, espalhadas entre as calçadas e o canteiro central da avenida Dom Luiz Maria de Santana para garantir o distanciamento. Os manifestantes portavam cartazes e fizeram muito barulho, utilizando apitos e buzinas.

O grupo conseguiu ser ouvido e foi atendido pelo secretário executivo do Conselho Municipal de Segurança Pública, Alexandre Marcelo Costa de Oliveira, no portão da Prefeitura. Segundo Natália Corrêa, a personal “Ricotinha”, o grupo foi orientado a indicar o presidente da Funel, Edgard Silva Junior, como uma liderança para representar o setor nas solicitações junto aos órgãos públicos. Durante a manifestação, na presença de membros do governo municipal foi feita ligação de vídeo com Edgard, que informou aos manifestantes que na sexta-feira mesmo teriam reunião por videoconferência com a prefeita Elisa Araújo, para tratar das reivindicações do setor, informou Ricotinha. 

Segundo a personal, esse retorno do presidente da Funel e o atendimento do secretário não foram suficientes para os manifestantes. “Não foram palavras da prefeita, o que nos deixa ainda com o pé atrás”. Até o fechamento desta matéria, os profissionais de Educação Física ainda não tinham recebido retorno sobre o horário da reunião por videoconferência com a prefeita Elisa. Ricotinha finalizou: “Se não tivermos nenhum retorno, amanhã (hoje) estaremos lá de novo”, enfatizou.

Os profissionais do setor já haviam realizado manifestação no dia 2, quando se concentrarem na praça Rui Barbosa, diante da Câmara Municipal de Uberaba, e seguiram até o anexo onde ficam os gabinetes dos vereadores, na rua Vigário Silva, batendo panelas e gritando palavras de ordem. Na ocasião, havia por volta de 30 manifestantes, que não foram atendidos, visto que os parlamentares e assessores estão trabalhando de forma remota.