CIDADE

Cloroquina não será disponibilizada no protocolo de tratamento precoce do município

Larissa Prata
Publicado em 08/03/2021 às 18:31Atualizado em 18/12/2022 às 12:41
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Após anúncio de que o chamado tratamento precoce continuará sendo disponibilizado em Uberaba, o principal questionamento que ficou foi com relação à cloroquina e à hidroxicloroquina, amplamente defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro. Contudo, apesar da disponibilização de medicamentos ser reafirmada em Uberaba, esses dois medicamentos não estão incluídos no protocolo municipal. A informação é do secretário de Saúde, Sétimo Bóscolo.

Vale lembrar que ainda no ano passado a Prefeitura de Uberaba anunciou a distribuição de medicamentos para quem se interessasse pelo tratamento precoce. A decisão, inclusive, foi publicada em portaria no diário oficial do Município, o Porta-Voz, e, até o momento não foi revogada, ou seja, continua válida. Desde o ano passado, em Uberaba, para ter acesso aos medicamentos, o paciente deve ter recomendação médica, notificação de caso leve de Covid-19 ou síndrome gripal suspeita.

Ao ser questionado durante coletiva de imprensa, o secretário Sétimo Bóscolo informou que alguns medicamentos do tratamento precoce já estão disponíveis na SMS. “Alguns desses medicamentos nós temos já na Secretaria de Saúde. Nós vamos ampliar esse rol de medicamentos e disponibilizá-los direto nas UBSs para que o médico, quando achar necessário, é uma prerrogativa dele receitar quando achar necessário com o entendimento com o próprio paciente, que fizer essa solicitação, e, nessa conversa, eles entenderem, médico e paciente, que é importante tomar esses medicamentos, ele vai ser medicado e vai estar disponível na própria UBS, para que o paciente não tenha que se locomover para uma unidade de farmácia ou qualquer outro lugar para receber esses medicamentos”, explicou, acrescentando que, ao contrário do que preconizava o governo anterior, agora não será mais necessária a apresentação de termo de consentimento.

“Nós não olhamos essa questão de termo porque todos esses medicamentos são medicamentos que estão dispostos nas farmácias de uma maneira geral. Então não é nenhum medicamento novo. O único medicamento que a gente deixa à disposição, a Secretaria de Saúde em momento nenhum vai impor para o médico nem para o paciente fazer uso, é a ivermectina, que tem centenas e trabalhos que mostram que no início da doença tem resultado positivo”, finalizou Bóscolo, acrescentando que nem a cloroquina nem a hidroxicloroquina fazem parte do protocolo municipal.

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