Esta não é a primeira vez que o grupo faz a reivindicação; segundo a superintendente de ensino, é preciso aguardar parecer do Estado
Foto/Jairo Chagas
Grupo de manifestantes se reuniu na porta da Superintendência de Ensino em Uberaba para reivindicar a implantação do EJA na comunidade rural, em Campo Florido
Trabalhadores rurais do Assentamento Santo Inácio Ranchinho, localizado Campo Florido, realizaram manifestação nesta sexta-feira (14) na porta da 39ª SRE (Superintendência Regional de Ensino), em Uberaba. Os manifestantes reivindicam a implantação do EJA (Educação Jovens e Adultos) na comunidade rural.
Esta não é a primeira vez que o grupo faz a reivindicação. O agricultor e professor da rede estadual Luiz Carlos Galante diz que a cobrança é antiga, algo em torno de dois anos. Cerca de quarenta pessoas necessitam cursar o EJA no Assentamento. A demanda é para o 6º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
Em novembro do ano passado, eles solicitaram à então superintendente, Maria Estela Alves Timóteo, a implantação das séries finais do programa naquela comunidade rural e o posicionamento foi favorável.
Em janeiro, os trabalhadores rurais também receberam a garantia da atual superintendente, Vânia Célia Ferreira, mas, mesmo com o início das aulas na rede estadual, não houve a implantação do EJA. “Ela nos disse que não havia motivo de não termos o EJA no assentamento. Mas até agora, nada foi feito”, diz.
Procurada pela reportagem, a superintendente de ensino Vânia Célia assegura que trabalha para a abertura das salas. Ela garantiu ainda que pedido foi encaminhado à Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), onde está em análise e, o protesto é uma forma de pressionar a Superintendência, que já tomou todas as providencias necessárias para liberar as turmas do EJA. “Da nossa parte está tudo certo. É só aguardar. A nossa expectativa é que esta liberação ocorra em breve”, assegura.
Ainda conforme Vânia Célia, a Prefeitura de Campo Florido também pode atender à demanda dos trabalhadores rurais.