Jairo Chagas
Moradores se queixam da demora da obra, que está na confluência da rua José Felício dos Santos e causando transtornos
Moradores da rua Álfen Paixão, no bairro Mercês, reclamam mais uma vez do cronograma de obras de drenagem na via e da atuação da construtora. Queixas de duas moradoras foram enviadas por meio do aplicativo de mensagens [99777-7900] do Jornal de Manhã.
Eliana é comerciante e dispara que a via está interditada há cinco meses e ontem (24) a construtora responsável pela obra dispensou os colaboradores, sem previsão de retorno. “É claro que está chovendo muito, mas tem muitos serviços que eles poderiam continuar fazendo, com limpeza de lixos que escorreram, tirar a lama que está escorrendo para dentro das casas. Isso é um descaso com os moradores; nunca fomos tão maltratados assim”, reclama.
Outro ponto questionado é que o período escolhido não é adequado. “Vão deixar para começar as obras no fim do ano e agora está esse caos. Todo dia estão caindo carros nos buracos que se formam na via e eles [construtora e colaboradores] só falam que vão embora e deixam nós sem suporte nenhum”, queixa-se Eliana.
Vanessa aponta que em algumas residências houve invasão de dejetos de esgoto. “O esgoto sopitou, as fezes entraram na casa da minha vizinha. É um clamor de todos que moram na via”, expõe a moradora, em tom de desânimo.
Por meio de nota, a Secretaria de Serviços Urbanos e Obras diz que a interdição em trecho da Álfen Paixão atende a necessidades da obra de drenagem, onde estão sendo feitos bocas de lobo e novos ramais no local. A pasta alega que o andamento dos serviços está prejudicado devido às fortes chuvas, porém, as equipes da Sesurb estão em monitoramento ininterrupto da região para que sejam sempre feitas as limpezas necessárias após o volume de chuva. “É importante reforçar que todo o trecho em obras está devidamente sinalizado e totalmente interditado, bloqueado para circulação de carros. Portanto, a orientação é redobrar a atenção, respeitar a sinalização e optar por rotas alternativas”, diz o comunicado.