CIDADE

Comitê para enfrentar a dengue traça metas para o próximo ano

Grupo analisou os resultados dos LIRAas realizados este ano e discutiu sobre ações para um novo ciclo de combate ao transmissor

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 08/11/2019 às 20:05Atualizado em 18/12/2022 às 01:45
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Jairo Chagas

Iraci Neto, secretário municipal de Saúde, destaca que a reunião estabelece competência para cada secretaria que compõe o comitê

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou dados do trabalho realizado no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Detalhamento ocorreu em reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Dengue, juntamente com o Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias, quando também foram traçadas metas para o próximo ano. 

Entre os dados abordados estão os resultados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em outubro, que apontaram que 2,5% dos imóveis encontram-se infestados pelo Aedes aegypti e a mudança no perfil dos tipos de criadouros encontrados em relação ao levantamento realizado em janeiro deste ano.

Iraci de Souza Neto, secretário de Saúde, destaca a importância destes dados, principalmente os de outubro, quando se inicia o novo ciclo de combate e planejamento das ações e atividades de prevenção e combate às arboviroses. “Saímos dessa reunião com as diversas secretarias, em que cada uma tem as suas respectivas competências de integrar essas atividades, fortalecer as ações e já com alguns encaminhamentos para duas próximas reuniões durante o ciclo, porém não menos importantes em virtude do ciclo em andamento”, relata Iraci.

O primeiro LIRAa de 2019 apontou o índice de infestação do município em 4,26%, sendo que os criadouros predominantes encontrados nos domicílios eram lixo e resíduos sólidos (27,90%), seguidos de depósitos móveis (23,64%), como vasos e pratos de plantas, bebedouros de animais, entre outros. Já no levantamento de outubro houve mudança de cenário, sendo que os principais criadouros foram os depósitos móveis (31,86%), seguidos dos depósitos fixos (30,88%), como calha, laje, ralos, vasos sanitários em desuso, etc.

Segundo a chefe do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias, Lara Rocha Batista, o trabalho do Mutirão de Limpeza 2019, realizado no primeiro semestre do ano, foi responsável pela mudança, mas ressaltou que, mais uma vez, a maioria dos focos foi localizada dentro das residências. Durante o mutirão foram recolhidas 61 toneladas de materiais inservíveis, excluindo eletrônicos e pneus.

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