Divulgação
Dom Lustosa foi arcebispo de Uberaba no período de 1925 a 1928 e sucedeu a dom Eduardo Duarte, sendo antecessor de dom Luiz Maria de Santana
Dom Antônio de Almeida Lustosa, segundo arcebispo de Uberaba, que comandou a Arquidiocese por três anos, está em vias de ser declarado beato pelo Vaticano. O ato é um processo preliminar à canonização, que é a declaração de santo de um servo da Igreja Católica. Assessor teológico da comissão de proposição da causa de beatificação, o padre Abimael Francisco do Nascimento está em Uberaba, realizando pesquisa histórica para fundamentação do processo.
Dom Antônio de Almeida Lustosa esteve à frente da Arquidiocese entre os anos de 1925 e 1928. Padre Abimael explica que alguns passos já foram dados. “Levantamos as virtudes, apresentamos a Roma para a causa dos santos. Ao reconhecerem, passa para a beatificação”, explica. Ele pede para que a cidade se mobilize em favor de Lustosa. “Convidamos o povo de Uberaba a rezar, pedindo graças, sinais por intercessão de dom Lustosa”, enfatiza. De acordo com o assessor, um dos motivadores para abrir a causa de dom Lustosa foi São João Paulo II, quando esteve em Fortaleza, em 1989. Na ocasião, o então papa João Paulo II invocou dom Lustosa como “santo e sábio”.
O caminho para a declaração de santo é difícil e demorado, mas possível, devido aos testemunhos de sinais, como são chamados os “milagres” antes de ser reconhecidos em Roma, ocorridos por intercessão de dom Antônio de Almeida Lustosa. Ele faleceu em 14 de agosto de 1974, em Carpina (PE). Padre Abimael faz levantamento de material até hoje.