Segundo o Ministério da Saúde, Minas Gerais vacinou 1.371 adolescentes com imunizantes não recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência só permitiu o uso da Pfizer para pessoas entre 12 e 17 anos do país, mas, segundo dados apresentados nesta quinta-feira (16) durante coletiva, a pasta afirmou que foram aplicadas 683 doses de AstraZeneca, 660 doses da Coronavac e 28 doses da Janssen em jovens desta faixa etária no Estado.
Recomendações
Durante a coletiva, Queiroga orientou aos adolescentes sem comorbidade, que foram vacinados, a não darem continuidade à vacinação. A recomendação de interromper a imunização também é válida para aqueles que possuem comorbidades mas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca ou Coronavac.
Queiroga reiterou durante a coletiva que não irá permitir intercambialidade de dose.
Adolescentes com comorbidades imunizados com a vacina da Pfizer na primeira dose podem seguir com o processo de imunização e completar o ciclo vacinal.
Efeitos adversos
De acordo com o ministro da saúde, foram identificados 1,5 mil eventos adversos em adolescentes imunizados no Brasil. Todos eles de grau leve. Em São Paulo, porém, foi notificado um caso de morte. O episódio ainda está sendo investigado para avaliar se há alguma relação com o imunizante ou não.
Conforme a Secretaria Municipal de Uberaba, a cidade aplicou exclusivamente doses da Pfizer nesse público.
*Com informações do jornal O Tempo