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Pesquisa analisa os hábitos de solidariedade dos brasileiros antes e durante a pandemia; confira ações realizadas em Uberaba

Publicado em 15/10/2020 às 20:37Atualizado em 18/12/2022 às 10:16
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Os últimos meses têm sido, de fato, muito desafiadores. As pessoas tiveram que se adaptar rapidamente a uma realidade inusitada e singular. Mas nem tudo foram notícias ruins, na verdade, a solidariedade fez e está fazendo bonito nesses tempos difíceis, e não foi a pandemia que deixou os brasileiros mais solidários. Esse foi um dos grandes destaques de uma pesquisa do Datafolha encomendada pela marca OMO, que buscou conhecer mais sobre os hábitos e ações de solidariedade dos brasileiros antes e durante a pandemia.

O Datafolha ouviu por telefone mais de 1.500 brasileiros de diversas faixas etárias (a partir de 16 anos) nas regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste do país, entre os dias 01 e 08 de setembro. Os resultados da pesquisa trouxeram insights interessantes sobre os hábitos de solidariedade dos brasileiros. Entre os destaques, a pesquisa mostrou que 96% dos brasileiros tem o desejo de ser mais solidário e busca realizar ações para fazer o bem e promover um futuro melhor, mas muitas vezes não sabem o caminho certo para colocar essa solidariedade em prática.

Apesar da intenção de ser mais solidário, apenas 27% efetivamente se envolvem hoje em ações coletivas organizadas. A maioria (68%) age de forma individual e pontualmente por não conhecer outras formas e oportunidades realizar essas ações. Aproximadamente sete de cada dez respostas dos brasileiros relacionam ações de solidariedade principalmente com o ato de ajudar quem está precisando, como pessoas em situações mais frágeis e de vulnerabilidade social. Em contrapartida, apenas três em cada dez citações associam ações de solidariedade com atitudes coletivas, como ações para o bem estar comum, ajuda a instituições - como ONGs, orfanatos, hospitais, asilos, e com a prestação de serviços voluntários e comunitários.

Praticamente todos os brasileiros declararam que costumavam praticar pelo menos uma ação de solidariedade antes da pandemia. 95% dos entrevistados costumava ajudar pessoas conhecidas ou desconhecidas sempre que tinha uma oportunidade e fazia pequenas ações pelo meio ambiente (separar lixo reciclável, economizar água, entre outras ações). 86% das pessoas realizava doações e/ou arrecadações de produtos, roupas, alimentos e medicamentos. Um fato curioso é que o brasileiro se enxerga solidário (92% dos entrevistados), mas a percepção é menor quando se olha para o outro (68% não considera o próximo solidário). O brasileiro se percebe mais solidário em relação à sociedade como um todo, trazendo esse dever para si, mas entende que essa responsabilidade não é só dele. Dos entrevistados, 84% acreditam que a responsabilidade de realizar ações em prol da sociedade seja do governo ou de ONGs, enquanto 72% defendem que ela é também das empresas.

Uberaba

Uberaba também é uma cidade solidária e as ações são promovidas por instituição sem fins lucrativos, empresas privadas e públicas, além, claro, de ações pessoais. Nas últimas semanas, o JM Online noticiou algumas iniciativas. São campanhas feitas para públicos diferentes e com necessidades distintas, mas que tem o mesmo propósito geral: ajudar quem precisa.  

Para o Dia das Crianças, a ONG Mãos Amigas realizou duas ações em prol da garotada. Aproximadamente nove bairros foram atendidos e as crianças receberam kits com doces e cachorro quente, refrigerante e brinquedos.  O projeto de extensão “ICENE solidário” - da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - ao longo dos anos vem incentivando a doação de sangue e arrecadação de doações, como produtos de higiene, alimentos não perecíveis, roupas entre outros itens para contribuir com diversas instituições de caridade da cidade de Uberaba (MG). Neste ano, o projeto realizou no dia 3 de outubro o primeiro “Drive Thru do ICENE Solidário” em prol da Casa de Apoio Danielle.

Algumas campanhas ainda estão sendo desenvolvidas: A Polícia Militar de Uberaba está apoiando o Lions Clube de Uberaba Nair da Silva Oliveira em um projeto para ajudar os pacientes que estão em tratamento de câncer e arrecadar gelatina em pó. A campanha vai até o dia 31 de outubro e visa conscientizar toda população.  Após pesquisas sobre as necessidades dos hospitais que realizam tratamento de quimioterapia e também da doença de câncer, o Lions Nair da Silva Oliveira tomou conhecimento de que a gelatina é um item que faz muito bem ao paciente, pois é alimento de fácil deglutição, não machuca o estômago, não apresenta reações alérgicas e contém substâncias que fortalecem o sistema imunológico.

As ações também incluem os animais, outra campanha que será realizada é o  “Caolloween” da ONG Abrigo dos Anjos. Voltado para tutores e pets, o projeto acontece em forma de drive-in, neste domingo (18), no Praça Uberaba Shopping, e visa arrecadar fundos para a manutenção da instituição que cuida de cães e gatos abandonados e/ou vítimas de maus-tratos.

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