Centenas de pessoas têm conseguido receber o auxílio emergencial de R$ 600, destinado a pessoas de baixa renda para o enfrentamento da crise do novo coronavírus, mas segundo o governo, fraudadores têm se aproveitado do frágil sistema de tecnologia de cadastros e, se nada for feito, o Tesouro Nacional pode sofrer rombo superior a R$ 900 milhões.
O Ministério da Cidadania, responsável pelo auxílio emergencial, esclareceu ao Estado de Minas, que fraudadores estão sujeitos às “sanções civis e penais cabíveis”. Além disso, serão “obrigado a ressarcir os valores”. Nos próximos dias, o Portal da Transparência publicará a relação de todos os que receberam o auxílio.
A Dataprev admitiu que “as bases federais não conseguem refletir instantaneamente a situação atual das pessoas e, ainda, são geridas por diversos órgãos diferentes e foram criadas para atender a finalidades distintas”. Disse ainda que essa situação ocorre há “anos no Brasil e não na atual gestão, que está há 18 meses no poder”. E que “a Controladoria-Geral da União (CGU) acompanha todo processo”.
O Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que apura possíveis fraudes no auxílio emergencial. A Caixa reiterou que apenas faz o pagamento, “após o recebimento de dados avaliados pela Dataprev e homologados pelo Ministério da Cidadania.”