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Alguns alimentos também podem ser fontes naturais de vitamina D, como bacalhau, salmão selvagem, sardinha e ovos
Com a baixa exposição ao Sol no inverno, pode ocorrer a queda nos níveis de vitamina D no organismo. Importante em várias funções, como a absorção de cálcio e fósforo, a substância também é essencial na reprodução humana. Um levantamento realizado pelo RDO Diagnósticos Médicos, com 11 mil pacientes atendidas nos últimos 10 anos, mostra que 85% das mulheres com infertilidade sem causa aparente apresentam deficiência da vitamina.
Estudos apontam a relação entre a dosagem e a capacidade reprodutiva da mulher. Os baixos níveis da substância também estão relacionados a doenças autoimunes, infecciosas, cardiovasculares, cânceres, entre outras. “A vitamina D é fundamental para a implantação do embrião. A sua deficiência pode ser até causa de aborto”, afirma o médico Ricardo de Oliveira.
Classificada por alguns pesquisadores como hormônio, ela é metabolizada no organismo pela exposição da pele ao Sol. Tanto para quem quer engravidar como para as gestantes, é indicada a avaliação dos níveis dessa vitamina no organismo e, se necessário, a reposição. “Uma dose de 28 mil unidades de vitamina D por semana para a gestante já diminuem as complicações pela metade”, orienta Oliveira.
Fontes de vitamina. O ideal é se expôr ao Sol por pelo menos 30 minutos por dia, no começo da manhã ou final da tarde, com a maior parte do corpo descoberta, como pernas e braços. Alguns alimentos também podem ser fonte dessa vitamina, como bacalhau, salmão selvagem e ovos. Além disso, existe a suplementação de vitamina D prescrita pelo médico, em cápsula, gota, comprimido sublingual ou injeção.