Torcedores do Colorado terão que esperar o final do recesso forense

Embora entendendo que a questão não é emergencial para ser resolvida durante o plantão forense, o juiz Fausto Bawden de Castro determinou uma averiguação nas dependências do estádio Boulanger Pucci.

Providência foi tomada pelo juiz plantonista depois de pedido de advogados da construtora arrematante após notícias dando conta da existência de pessoas e objetos estranhos levados ao interior do imóvel a partir do portão de acesso do bar que tem um acordo para continuar funcionando no local. Entretanto, nada foi constatado, conforme certidão assinada pelo oficial de Justiça que esteve no estádio para cumprir o pedido de averiguação.

Conforme consta no documento juntado ao processo de execução que culminou com o leilão do estádio, tudo estaria dentro da conformidade. Também nada foi constatado quanto à presença de pessoas no imóvel, onde o oficial permaneceu das 16h às 20h20 do último dia 24.

Quanto à existência de utensílios, o representante do juiz diz ter constatado que são os mesmos que estão no “auto de arrolamento redigido quando do cumprimento do mandado de imissão da posse”. Acrescentando que os objetos (armário, cadeiras e geladeira, entre outros) estão em péssimo estado de conservação, explicando que estão praticamente na condição de sucatas, conforme Mauro Marcelino fez constar textualmente após percorrer todas as dependências do imóvel.

Não houve nova manifestação do juiz plantonista, mas, a partir do que o oficial de Justiça constatou durante a diligência, não há qualquer fato novo a ser apreciado durante o recesso forense, que vai até 6 de janeiro.

Por sua vez, a juíza titular no processo terá de apreciar pedidos como o pedido de providências junto à OAB em relação a um advogado que, usando o nome do Uberaba Sport Club, teria faltado com lealdade, inclusive orquestrando a entrada de algumas pessoas no estádio, lacrado a partir de ordem judicial.