Os itens alimentícios ajudaram a frear a velocidade de alta do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa passou de 0,3% para 0,27%, na terceira prévia de fevereiro, período entre o início da atual quinzena até o dia 22. A pesquisa feita em sete capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre) passou por modificações, a partir deste mês.
Com isso, o grupo alimentação teve o peso sobre o cálculo inflacionário diminuído em 5 pontos percentuais. Ainda assim, os alimentos colaboraram para minimizar o impacto dos acréscimos constatados em quatro dos oito grupos pesquisados. Os alimentos apresentaram queda de 0,09%, puxada pelas hortaliças e legumes (de 0,66% para -2,75%).
Em vestuário, também ocorreu variação negativa (-0,14%), mas com movimento de retomada dos preços e a indicação de que as liquidações da moda primavera/verão estão chegando ao fim. Na pesquisa anterior, esse grupo havia apresentado deflação de 0,42%.