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Paciente é atendida em maca enferrujada e suja de sangue

Usuária denuncia o que chama de péssimas condições de atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro ...

Publicado em 01/02/2012 às 11:22Atualizado em 17/12/2022 às 08:03
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Usuária denuncia o que chama de péssimas condições de atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Abadia. Além das inúmeras denúncias que o Jornal da Manhã recebe referente à demora nas UPAs, uma paciente diz que as macas estão sujas de sangue, com ferrugem e não há lençóis descartáveis.

Marilene Moraes foi internada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro por conta de dores fortes no peito e, segundo os médicos, ela terá de colocar stents nas artérias para que sejam desobstruídas. Entretanto, como o tubo ainda não havia chegado até o momento da alta, que foi no dia 10 de janeiro, e por ela ter vários problemas de saúde, inclusive baixa imunidade, o médico achou melhor dar alta e pediu para que esperasse pelo stent em casa, evitando contaminações.

Entretanto, segundo a filha de Marilene, Andrezza Moraes, todos os dias a mãe dela sente fortes dores, devido à obstrução das veias, e tem de ir às Unidades de Pronto-Atendimento até duas vezes por dia para ser medicada. “Na segunda-feira, dia 23 de janeiro, ela foi internada na UPA Abadia para tomar remédios e aguardar uma vaga no Hospital de Clínicas. Entretanto, três dias depois, quanto cheguei à unidade para acompanhar a minha mãe, percebi que ela não havia sido medicada, pois estava sentindo fortes dores. Questionei os enfermeiros e eles me garantiram que o remédio havia sido aplicado, mas acho que eles confundiram com a paciente que estava ao lado”, explica Andrezza.

Ainda segundo ela, neste mesmo dia foi preciso levar sua mãe ao Ambulatório Maria da Glória para uma consulta. “Mas quando fui juntar a roupa de cama que havia levado de casa, pois não tinha lençol na unidade, percebi as condições em que se encontrava a maca que minha mãe estava deitada, toda suja de sangue”, explica Andrezza. Ela ressalta que fez a denúncia à coordenadora da unidade e na mesma hora pediu para que sua mãe não fosse mais atendida, assinando um termo de responsabilidade.

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