Banco Central avalia possibilidade de transferência de grupo de consórcio da Motomax para outra empresa. Administrador da massa liquidante, José Augusto Monteiro Neto, nomeado pelo Banco Central, está em Uberaba para fazer levantamento de dados referentes ao Consórcio Motomax. Cerca de 13 mil cotas estão ativas, com pendência a serem resolvidas.
A empresa de consórcios Motomax foi liquidada extrajudicialmente pelo Banco Central no dia 16 de setembro, deixando vários consórcios em aberto e consumidores preocupados, que procuraram o Procon. Desde então o Banco Central vem realizando levantamento. Até o momento já foi feita a atualização contábil e o ajuste do banco de dados.
“Existe um banco de dados com 23 mil consorciados, sendo que 13 mil são ativos. E o processo nesse momento está na fase de transferência dos grupos de consorciados para outras administradoras. Quatro empresas já estão interessadas em receber os grupos, e se tudo correr bem, a transferência vai ser efetuada o quanto antes, o que será uma solução muito boa para os consorciados”, explica José Augusto. Ele ressalta que caberá ao consorciado a opção de continuar com o consórcio ou buscar a Justiça para ser reembolsado.
Ainda segundo o administrador do Banco Central, ainda é preciso ser entregue pelos sócios da Motomax um balanço financeiro de alguns meses. “Nós estamos elaborando um site para que os consorciados possam acompanhar todo o processo. Entretanto, não será possível liberar uma lista inteira de consorciados, pois são muitos consumidores, e isso pode gerar especulações, e a nossa intenção é fornecer um acesso mais seguro”, explica.
Foi realizada uma reunião entre os representantes do Procon de Uberaba e do Banco Mundial. De acordo com o coordenador-geral do órgão em Uberaba, Sebastião Severino Rosa, este é o caminho mais plausível em que o consumidor ficaria menos prejudicado.