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Uma enfermeira de 41 anos foi condenada a 28 anos de prisão por assassinar seu amante com uma injeção letal dentro do hospital onde ambos trabalhavam, em Fortaleza. O julgamento ocorreu ontem, por meio de júri popular, na 2ª Vara do Júri da capital cearense. Ela foi sentenciada por homicídio triplamente qualificado.
O crime aconteceu em 2017, em um hospital infantil da rede privada. De acordo com a perícia, a enfermeira aplicou uma injeção contendo medicamento e cloreto de sódio em seu colega, dentro de uma sala da unidade hospitalar.
Inicialmente, a morte do homem foi tratada como suicídio. No entanto, após análise das imagens das câmeras de segurança e exames periciais, a polícia identificou a participação de Nara, que à época ocupava o cargo de chefe da emergência do hospital.
Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado por uma gravidez. As investigações indicaram que Nara temia que o amante assumisse a paternidade da criança, o que poderia comprometer seu casamento.
A acusada respondeu ao processo em liberdade. A defesa chegou a solicitar o adiamento do julgamento, mas o pedido foi negado pela Justiça. No entanto, foi concedida a ela a possibilidade de participar da sessão por videoconferência.