(Foto/ Reprodução)
O Brasil entrou no jogo tecnológico global e chegou preparado para causar impacto. Nos últimos anos, o país vem investindo cada vez mais em inovação. Será que finalmente chegou a hora de deixar de apenas consumir e começar a criar, competindo com os gigantes?
A seguir, você fica por dentro de como fatores econômicos, políticos e educacionais tornaram o Brasil um disruptor na hierarquia tecnológica mundial. Acompanhe a matéria na íntegra!
As startups já estão no holofote há muito tempo quando o assunto é inovação tecnológica. Elas dominam áreas como armazenamento de dados, entretenimento e pesquisas sobre Inteligência Artificial. Até no entretenimento, startups que criam jogos como os jogos de caça-níqueis da Pragmatic Play estão conquistando cada vez mais espaço.
No cenário de startups, como fica o Brasil? Desde 2010, as startups tiveram um boom no país. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, o número de empresas que se encaixam nesta categoria subiu para mais de 12 mil entre 2015 e 2019. De fato, os números são consideráveis.
Em 2013, esse número subiu para mais de 13 mil startups registradas no país. No futuro, a previsão é que o número de startups continue crescendo mais de 26% ao ano. Grande parte dessas empresas foca no desenvolvimento de SaaS (Software as a Service).
Startups brasileiras de inovação financeira e delivery também tiveram seu momento de brilhar. Mais de 20 empresas nacionais entraram na lista global de startups unicórnios (que tiveram mais de R$1 bilhão em faturamento), incluindo C6 Bank, iFood, 99, Loggi e Neon.
Diante desse cenário, cidades como São Paulo se tornaram grandes hubs de inovação, atraindo profissionais de outros países. O modelo das startups é por natureza mais disruptivo e focado em inovação, então não é de se surpreender que o Brasil esteja trilhando o caminho para se tornar a maior potência tecnológica da América Latina.
(Foto/ Reprodução)
De acordo com dados da NR Brasileira, o Brasil já investiu mais de R$180 bilhões em transformação digital e tecnologia. Algumas das principais áreas que receberam investimento do governo federal incluem:
E mais: o governo não tem planos de desacelerar tão cedo. Muito pelo contrário! Segundo a Missão 4 da Nova Indústria Brasileira (NIB), o objetivo é revolucionar o cenário tecnológico em 25% das empresas brasileiras até 2026 e em 50% até 2033.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Finep já anunciaram um investimento de mais de R$560 milhões no cenário de digitalização. Ou seja, quando olhamos para o aspecto financeiro, fica claro que o governo nacional colocou seu chapéu na corrida e quer se tornar um dos grandes players no cenário digital.
Vale lembrar que o Brasil já é referência quando o assunto é tecnologia no agronegócio. Com um dos maiores exportadores do mundo, o Brasil foi um dos primeiros países a implementar tecnologias como o uso de drones para monitoramento de lavouras.
Dados revelados pela EBIA mostram que um dos maiores focos do Brasil para o futuro é entrar no mercado de Inteligência Artificial. A conversa não está focada apenas no desenvolvimento e aprimoramento da tecnologia de IA. Já há discussões abertas no congresso sobre os impactos, a ética e a legislação que leve reger essa nova era.
Não dá para falar no futuro sem mencionar educação. De acordo com documentos oficiais detalhados pela EBIA, o Brasil já está considerando incorporar programação e computação no currículo base das escolas públicas. A criação de mais cursos de graduação focados em Inteligência Artificial também está no radar do governo brasileiro.
Treinar a força de trabalho é outra prioridade na política interna do país. Nos próximos anos, empresas brasileiras de diversos setores devem começar a incluir capacitações, cursos técnicos e treinamentos de IA nos seus programas, com o apoio do governo.
A colaboração internacional também é um elemento importante no crescimento tecnológico do Brasil. Empresas e instituições brasileiras já estão colaborando com centros de pesquisas globais para entender os impactos da IA no futuro.
Embora o Brasil tenha conquistado seu lugar como disruptor na hierarquia tecnológica mundial, ainda há muitos desafios pela frente. Várias regiões brasileiras ainda sofrem com a falta de serviços básicos, então incluir a tecnologia como um pilar da educação nacional é algo que vai levar tempo, dinheiro e bastante determinação.
Ainda assim, não há como negar que o Brasil está caminhando rumo a um futuro focado em inovação. Se o governo e as empresas brasileiras continuarem focados em avanços tecnológicos, a tendência é que o movimento de ascensão do Brasil como uma das grandes potências tecnológicas do mundo ganhe ainda mais força.