A goleada do Ponte Alta por 8 a 4 sobre o Flamengo, no domingo, teve de tudo. Muitos gols, expulsões e confusão. Em virtude de um pênalti assinalado pelo árbitro Antonio Severino Neto, aos 39 minutos do primeiro tempo, aconteceu uma confusão generalizada no estádio comunitário Barretão, envolvendo comissão técnica, torcida e jogadores do Flamengo, com o árbitro da partida.
“O jogo estava 3x1 para o Ponte Alta. Marquei um pênalti para os donos da casa e ali começou a baixaria. O técnico do Flamengo, Marcelo, totalmente desequilibrado, invadiu o campo, juntamente com a torcida e atletas. O zagueiro Ziza me agrediu com um soco. Por isso, expulsei ele. Contei com a ajuda de integrantes da equipe de Ponte Alta para deixar o campo. Eles me acompanharam até os vestiários, pois não tinha como reiniciar a partida naquele momento”, conta Antonio Severino.
No vestiário, longe da confusão, o árbitro conversou por telefone com a Polícia Militar. Segundo Antonio Severino, foi pedido para que ele esperasse a presença do policiamento para dar sequência ao duelo, válido pelo Módulo II do Campeonato Amador, organizado pela Liga Uberabense de Futebol (LUF).
Com a presença dos policiais no Barretão, a partida pode ser reiniciada. Apesar da confusão, o árbitro pretende continuar trabalhando aos domingos pela LUF. “Não vou deixar de apitar. Minha família queria que eu encerrasse a carreira. Estou há oito anos na LUF. Gosto do que faço e prefiro acreditar que isso foi um fato isolado”, disse. A reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com os profissionais que dirigem o Flamengo, entretanto, não obteve sucesso.