CIDADE

Vândalos depredam escola no conjunto Costa Telles

Alunos da Escola Estadual Bernardo Vasconcelos, no bairro Costa Telles I, tiveram as aulas interrompidas ontem, no período matutino. O motivo foi a inconsequência de vândalos

Da Redação
Publicado em 22/09/2009 às 00:17Atualizado em 17/12/2022 às 05:23
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Alunos da Escola Estadual Bernardo Vasconcelos, no bairro Costa Telles I, tiveram as aulas interrompidas ontem, no período matutino. O motivo foi a inconsequência de vândalos, que depredaram a escola. Portas arrombadas, vidros quebrados e sujeira nas paredes fazem parte das cenas que surpreenderam os funcionários.

Local designado para contribuir com a educação e formação de caráter de crianças e jovens, na Praça José Tiveron, acabou se transformando em palco de selvageria.

Segundo informações da diretora interina Regina Célia de Lima, as invasões são constantes, mas dessa vez os responsáveis pela baderna foram longe demais. Transtornada, ela define o sentimento em poucas palavras: “Decepcionada. É como se eu estivesse sem pés, sem mãos, sem a cabeça”, desabafou.

A diretora explica que fez um boletim de ocorrência, mas a polícia disse não poder fazer nada, sem que haja provas concretas do ato. Na tentativa de reprimir os vândalos, Regina reforçou a segurança nas portas e travas, o que não foi o suficiente para conter os ataques. De acordo com a docente, a escola é aberta à comunidade, oferece cursos, oficinas e disponibiliza a quadra para o futebol. A suspeita é de que pessoas com más intenções se infiltram nas turmas de alunos e praticam os atos. Os funcionários contam que certa vez, arrombaram o depósito e levaram uma bicicleta que estava guardada para realização de uma rifa; roubaram também o fio da sirene que toca o sinal para os alunos. Desta vez os depredadores não economizaram na bagunça, destruíram todas as vidraças da cantina, da secretaria e da sala dos professores, encheram os cadeados das salas de palitinhos, forçaram as portas, quebraram lâmpadas, defecaram nas salas, reviraram os armários e jogaram cadernos para o alto.

Patrícia de Souza tem apenas 14 anos, mas compreende o que é praticar cidadania e valorização do patrimônio público. Aluna da 8ª série, ela conta que é triste ver a situação pela qual a escola passa. “É chato ter que ver a Regina enfrentar tudo, a verba da escola é pouca e os estragos acabam prejudicando os alunos. Hoje nós não tivemos aula”, explicou.

Moradores, e os próprios alunos e funcionários não se sentem a vontade para falar do caso, com medo de que haja retaliações. A direção da escola vai tentar conseguir câmeras de segurança, como medida de prevenção.

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