DENGUE

Uberaba tem uma morte confirmada por dengue e outras quatro em investigação

Tito Teixeira
Publicado em 09/05/2023 às 20:27Atualizado em 09/05/2023 às 20:35
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O número de casos prováveis de dengue na cidade cresceu em uma semana mais de 11%, indica boletim da Secretaria Estadual de Saúde  (Foto/Banco de Imagens)

O número de casos prováveis de dengue na cidade cresceu em uma semana mais de 11%, indica boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Foto/Banco de Imagens)

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou mais um Boletim Epidemiológico da dengue. O novo levantamento aponta que Uberaba possui 6.747 possíveis casos de dengue, com uma morte confirmada e mais quatro mortes sob suspeita.

No boletim anterior, eram 6.044 casos suspeitos, com uma morte confirmada e três sob investigação. O levantamento atualizado aponta crescimento de 11,6% no número de casos suspeitos de dengue em Uberaba. Os casos suspeitos de febre chikungunya subiram de 26 para 29 e os de zika se mantiveram estáveis em três.

Minas Gerais registrou 285.955 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 133.204 casos foram confirmados para a doença. Há 74 óbitos confirmados por dengue em Minas Gerais e 114 óbitos em investigação.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados 58.076 casos prováveis da doença, dos quais 25.963 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 16 óbitos por chikungunya em Minas Gerais e 17 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 239 casos prováveis. Há 24 confirmados para a doença e não há óbitos por zika em Minas Gerais, até o momento.

Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que, de janeiro a abril deste ano, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022. As ocorrências passaram de 690,8 mil no ano passado para 899,5 mil neste ano, além de 333 óbitos confirmados. Os estados com maior incidência são Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Acre e Rondônia.

Já em relação à chikungunya, de janeiro a abril foram notificados 86,9 mil casos da doença, com taxa de incidência de 40,7 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 40%. Este ano, até o momento, 19 óbitos foram confirmados. As maiores incidências da doença estão no Tocantins, em Minas Gerais, no Espírito Santo e em Mato Grosso do Sul.

Os dados referentes à zika indicam que, até o final de abril, foram notificados 6,2 mil casos da doença, com taxa de incidência de três casos por 100 mil habitantes. De acordo com o MS, houve um aumento de 289% nos casos se comparados com o mesmo período de 2022, quando o país registrou 1,6 mil ocorrências de zika. Até o momento, não houve óbitos pela doença. Os estados com maior incidência são Acre, Roraima e Tocantins.

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