FASE INICIAL

Uberaba deve ganhar casa de acolhimento para pessoas trans em situação de vulnerabilidade

Dandara Aveiro
Publicado em 27/04/2025 às 17:06Atualizado em 27/04/2025 às 17:06
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O abrigo oferecerá estadia de até 90 dias, com suporte psicossocial e capacitação (Foto: Reprodução)

O abrigo oferecerá estadia de até 90 dias, com suporte psicossocial e capacitação (Foto: Reprodução)

Está em fase inicial o projeto para a implantação da primeira casa de acolhimento temporário de Uberaba, voltada a pessoas transexuais, em situação de vulnerabilidade. O abrigo oferecerá estadia de até 90 dias, com suporte psicossocial e capacitação. A informação foi publicada inicialmente na coluna Falando Sério. 
 
A iniciativa partiu da Coordenadoria de Políticas LGBT da Fundação Cultural, que busca reduzir a exposição de pessoas trans à violência no município. Segundo a coordenadora Lucimira Reis, o projeto já foi encaminhado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e aguarda aprovação. A proposta é oferecer um espaço seguro e temporário para quem, muitas vezes, é rejeitado pela própria família e acaba em situação de rua. 
 
Em contato com o JM, Lucimira explicou que o projeto está em fase embrionária, mas já há dois caminhos viáveis para a instalação do espaço: a cessão de um imóvel pela União ou a utilização de uma área oferecida pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) “Saiba Viver”, parceira da Prefeitura de Uberaba.  
 
Segundo a coordenadora, o local oferecerá alimentação, atendimento psicológico e social, além de cursos de capacitação profissional. O projeto prevê, ainda, articulação com o SINE (Sistema Nacional de Emprego) e o SUS (Sistema Único de Saúde) para garantir acesso a direitos básicos e promover autonomia aos acolhidos. “O projeto da Casa Abrigo está andando, e será uma forma de proteção, acolhimento, lugar seguro para essas pessoas”, ressaltou. 
 
A iniciativa ainda não tem data definida para ser executada, mas a expectativa é de que o apoio federal viabilize a estruturação do serviço nos próximos meses. Se aprovada pelo MDHC, a proposta poderá contar ainda com o apoio do programa do 

“Acolher +”, política pública criada para fortalecer e implementar instituições de acolhimento a pessoas em situação de abandono familiar, risco ou violência. 
Leia também:Cuidadores de unidades de acolhimento institucional passam por capacitação

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