Moradores do bairro Rio de Janeiro cobram cobertura em ponto de transporte escolar

Moradores do bairro Rio de Janeiro estão cansados de pedir cobertura para ponto de ônibus na avenida José Lopes Filho. Segundo um deles revelou ao Jornal da Manhã, diversas solicitações foram feitas à Prefeitura de Uberaba, sem que qualquer providência seja tomada. Os questionamentos foram feitos também pela reportagem, e igualmente não foi dada resposta à demanda dos usuários do transporte coletivo. 

O local é o único da avenida destinado ao embarque de estudantes da rede municipal que utilizam o transporte escolar. Em dias de chuva ou sob forte exposição ao sol, crianças e adolescentes aguardam o ônibus sem qualquer tipo de proteção. Imagens enviadas ao JM mostram as dificuldades enfrentadas pelos alunos, reforçando a urgência do pedido. “Tem muita criança ficando gripada. Mas como não fica? Eles estão sem nenhum tipo de proteção no ponto e aguardam bastante tempo pelo ônibus”, relatou a moradora que fez os registros. 

Em resposta, a Superintendência de Transporte Público, vinculada à Secretaria de Defesa Social (SDS), informou que a escolha do endereço para o ponto dos estudantes foi feita a partir de uma solicitação das próprias famílias, que pediram uma parada mais próxima de suas residências. No entanto, o apelo atual da comunidade não trata da localização, mas da necessidade de um abrigo contra as intempéries. 

Segundo a pasta, o local é destinado exclusivamente ao transporte escolar e, na mesma via, existem pontos cobertos para os usuários do transporte coletivo urbano. Atualmente, Uberaba conta com cerca de 550 abrigos distribuídos pela cidade. Mas, sobre o atendimento exclusivo à demanda dos alunos, a administração municipal informou apenas que “a instalação é realizada com base em estudos prévios, que levam em consideração a demanda das regiões atendidas pelas linhas de ônibus”. 

Dessa forma, não há confirmação se o ponto da José Lopes Filho será contemplado. 

Diante da continuidade das reclamações e do apelo da comunidade, a reportagem acionou a Superintendência de Transporte Público para saber se há possibilidade de incluir o endereço em um futuro cronograma de instalação de abrigos, se existem critérios técnicos ou sociais que priorizam a estruturação de determinados pontos e se há previsão de atendimento específico para o caso. Até o momento, a pasta não encaminhou um novo posicionamento. O espaço segue aberto para manifestações. 

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