Moradores denunciam desperdício de água no Centro Municipal de Educação Avançada (Cemea) Abadia. Na manhã de ontem, a equipe de reportagem do Jornal da Manhã esteve na rua Nossa Senhora Aparecida, que fica atrás da unidade, e pôde comprovar uma quantidade significativa de água escorrendo pela rua, oriunda do centro de educação. Morador que reside próximo, o operador de produção Adriano Machado da Silva diz que essa é uma situação que se repete todas as semanas e causa indignação pelo desperdício.
O fato chamou a atenção da comunidade diante do alerta do poder público para economia de água. A possibilidade de faltar água gera preocupação a todos e, por isto, a orientação é para que não haja desperdício. “Enquanto pedem para que não haja gastos excessivos e multam aqueles que limpam passeios, presenciamos frequentemente essa água que escorre pela rua e que vem do Cemea. Todas as semanas isso acontece, em algumas situações até mais de uma vez por semana, e o que podemos perceber que é água da piscina, que não sei por que está sendo esvaziada”, explica o morador.
Adriano questiona se realmente o serviço é necessário, ele sugere que ao menos poderiam reaproveitar a água em outra atividade, como na limpeza. A denúncia foi feita durante entrevista do presidente do Codau, Luiz Guarita Neto, ao programa Linha Aberta, na Rádio JM, ontem. Uma ouvinte ficou indignada com o desperdício, disse que nesta quarta-feira (28) foi a segunda vez neste mês que isso aconteceu. Em resposta, o presidente do Codau disse que as piscinas do Cemea são utilizadas com frequência, principalmente nas férias, e o centro não foi construído de forma adequada.
A nota encaminhada pela assessoria de imprensa confirma o posicionamento do presidente do Codau. De acordo com as informações, a água que sai do Cemea Abadia é devido ao processo de aspiração na piscina, um serviço que realmente tem que ser feito periodicamente. O problema está na própria estrutura física do local, que não permite que a água seja direcionada para canalização externa. Mas a limpeza não pode deixar de ser feita. (GS)