SAÚDE

HC-UFTM faz alerta para a prevenção no Dia Mundial de Combate à Meningite

Marconi Lima
Publicado em 26/04/2025 às 13:34
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Com a celebração do Dia Mundial de Combate à Meningite na quinta-feira (24), a direção do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) alerta para a prevenção e tratamento da doença. Atualmente, o HC realiza acolhimento dos pacientes com meningite, através do atendimento multidisciplinar de profissionais da equipe médica, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas.

A meningite é uma doença grave, geralmente caracterizada por uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. É causada, principalmente, por bactérias ou vírus. Mais raramente, pode ser provocada por fungos, parasitas ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.

Danielle Borges, neurologista e neuroimunologista no HC-UFTM, aponta que alguns sintomas clássicos são cefaleia, alteração do nível de consciência, febre e rigidez de nuca. Pessoas com sintomas devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica. Se houver sinais indicativos e encaminhamento médico para o setor terciário (onde são atendidos os casos de maior complexidade), essa pessoa pode ser encaminhada para o HC-UFTM, que fornece atendimento referenciado para a doença.

Crianças menores de 5 anos e idosos são os mais vulneráveis à doença. “A meningite pode ter um acometimento por contiguidade, ou seja, quando o paciente teve uma doença mal curada: alguma infecção (viral ou de garganta), uma sinusite ou um abscesso, uma das possíveis formas de contaminação, seria essa contiguidade. Essas doenças mal curadas podem fazer com que o agente causador tenha contato com a meninge e desencadeie o processo da meningite”, esclareceu a médica.

“Já na suspeita clínica, como é uma doença grave, sem perder tempo de diagnóstico, pode-se introduzir um tratamento empírico, com uma medicação para ter um controle melhor da doença. E, depois, claro, fazer avaliações tanto com exames de sangue quanto a coleta do líquido cefalorraquidiano (líquor)”, apontou Danielle.

O HC-UFTM também realiza a dispensação de medicamentos durante o tratamento de meningite, envolvendo antibióticos ou antivirais, dependendo da etiologia, além de analgésicos, antitérmicos e soro para hidratação. “Se for necessário manter em casa alguma medicação, deixamos as medicações nas formulações genéricas e, caso possível, mais acessíveis em farmácias populares para maior aderência e menos custos para os pacientes. Sempre priorizamos o atendimento efetivo, capaz de determinar um bom tratamento e da maneira mais acessível possível”, enfatizou a neurologista.

O ambulatório multidisciplinar do HC-UFTM fornece acolhimento para os pacientes que precisam de apoio pós-internação de meningite, para revisão de sequelas (caso as tenha) e possíveis ajustes necessários no tratamento e na medicação.

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