TRISTEZA

Em 2023, 17 pessoas morreram por afogamento na região; este ano, duas

Tito Teixeira
Publicado em 16/01/2024 às 19:55
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Corpo de Bombeiros alerta para os cuidados a serem adotados em rios e cachoeiras durante o verão (Foto/Divulgação)

Corpo de Bombeiros alerta para os cuidados a serem adotados em rios e cachoeiras durante o verão (Foto/Divulgação)

Em 2023, foram registrados pelo Corpo de Bombeiros de Uberaba (CB) 17 mortes por afogamento na região. Nos primeiros dias de 2024, duas pessoas perderam a vida em decorrência de afogamento. Durante entrevista ao programa Pingo do J, da Rádio JM, o tenente CB Edvaldo Lopes falou sobre os riscos nesta época do ano para quem procura se divertir em rios e cachoeiras.

O tenente do CB destacou que o afogamento pode apresentar diversos níveis de gravidade, dependendo do tempo de submersão ou da quantidade de líquido aspirado. O afogamento pode ocorrer devido à incapacidade de manter a flutuabilidade, principalmente pela falta de habilidade para natação ou, ainda, em decorrência de algum mal súbito ou trauma anterior.

Lopes ressaltou que o consumo de bebida alcoólica é um dos fatores que podem diminuir a capacidade de flutuação na água, através da natação, e ocasiona muitos afogamentos. Desprezar os riscos dos locais onde se vai banhar, como distância entre as margens ou profundidade dos rios, também traz muitas ocorrências.

“Muitas vezes, as pessoas desprezam os riscos da profundidade e arriscam mergulhos. Outras vezes é a tentativa de nadar de uma margem à outra do rio. Como a distância é grande (caso do rio Grande), as pessoas perdem força, não conseguem voltar e nem seguir adiante até a outra margem e isso gera afogamento”, destacou o tenente.

Ele reforçou que, em rios e lagoas, a visibilidade da água será naturalmente limitada. Opte por manter a água, no máximo, na altura da cintura e lembre-se que a profundidade em rios pode aumentar repentinamente.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, estatísticas apontam que o afogamento é a terceira principal causa de morte em todo o mundo para pessoas de 5 a 14 anos. No Brasil, a maioria dos casos ocorre em água doce, em ambientes naturais, como cachoeiras e lagos. Os afogamentos em piscinas residenciais acometem significativamente crianças de 1 a 9 anos. Portanto, é importante que sejam adotados cuidados para este público e para os locais de maior incidência.

Outra dica do tenente Lopes é, se estiver em perigo, mantenha a calma, flutue e acene por socorro. Não nade contra a correnteza. “Se alguém estiver em situação de afogamento, não entre em contato com a pessoa. Acione o Corpo de Bombeiros. Jogue algo que ela possa segurar, como uma corda, um galho de árvore. O último recurso, até mesmo para nós que somos treinados, é entrar em contato com a vítima de afogamento”, destacou. 

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