Escola Municipal Uberaba ocupa espaço cedido pelo Sesc desde 2011, em contrato de 100 anos, renovado a cada 12 meses (Foto/Jairo Chagas)
Não procede informação de que o Serviço Social do Comércio (Sesc) teria “despejado” a Escola Municipal Uberaba das salas cedidas à instituição no bairro Fabrício. Em comunicado oficial, a Secretaria de Educação (Semed) desmentiu denúncias de possível despejo do prédio na Praça Estevão Pucci. Segundo a explicação da pasta, o imóvel está em processo de adequação do local para atualização do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
A reportagem do Jornal da Manhã recebeu, desde o início da semana, relatos sobre um possível “despejo” da unidade escolar. Na verdade, a Semed explica que está em vigência a atualização do AVCB predial. O documento é necessário para habilitar edificações e serve como garantia de segurança.
Ainda segundo o município, os alunos não são impactados pela adequação e as aulas acontecem normalmente nas salas de aula.
O assunto levou o presidente da Câmara Municipal, Ismar Marão (PSD), e o vereador Marcos Jammal a se reunirem com a secretária Sidnéia Zafalon, ocasião em que ela explicou a situação da escola.
A Escola Uberaba utiliza o espaço do Sesc desde 2011, com cessão do imóvel por 100 anos. Atualmente, de acordo com a Semed, a cessão é renovada a cada 12 meses.
O espaço conta com 25 salas, sendo 18 para aulas e as demais para multimeios, multifuncional, administrativo e laboratórios de ciências, Proinfo e Positivo, biblioteca, cantina e minirrefeitório.
Escola Paulo Rodrigues. Outra preocupação externada pelos vereadores com a secretária foi o possível fechamento da Escola Municipal Paulo Rodrigues, no bairro Santa Maria. A titular da Educação explicou que, após mais de dez anos sem reforma, a unidade recebe melhorias na estrutura física e passa por adequações gerais para instalação de equipamentos de prevenção e combate a incêndio e pânico. Com investimento de R$197.340,38, a ordem de serviço da obra foi assinada em 10 de junho e o prazo de conclusão é de três meses.
Ela reconheceu os transtornos causados pela obra aos alunos e colaboradores e esclareceu que, durante 15 dias, os alunos terão aula somente no anexo da unidade escolar (imóvel alugado pela Semed anteriormente para atender os alunos da região) e na Escola Municipal Santa Maria, próxima da escola de origem.