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Comitê Regional para Influenza Aviária se reúne e estabelece ações integradas

Publicado em 10/06/2025 às 21:02
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 (Foto/Divulgação)

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Na última sexta-feira, 6, o Comitê Regional para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) se reuniu na sede do Sindicato Rural de Uberaba para debater e estabelecer diretrizes regionais para prevenção da disseminação da doença.

O encontro, promovido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) Regional Uberaba, contou com representantes da Secretaria Municipal do Agronegócio (Sagri), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), Secretaria de Estado de Saúde e Polícia Militar de Meio Ambiente. O principal objetivo da reunião foi fortalecer a capacidade de resposta conjunta e harmonizar as ações de vigilância, controle e prevenção contra a IAAP.

Na ocasião, a coordenadora Regional do IMA de Uberaba, Deise Maria Rito Macedo, destacou a importância das ações integradas, conforme definição de responsabilidades dos setores envolvidos e elucidou alguns pontos. “A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, com sua rápida capacidade de disseminação e o potencial de causar grandes perdas na avicultura, exige uma abordagem integrada. A movimentação de aves migratórias e o trânsito de pessoas e mercadorias representam vetores que não respeitam fronteiras, tornando a colaboração intersetorial não apenas desejável, mas essencial”, disse ela.

Nesse sentido, a coordenadora destacou que é imprescindível que as prefeituras municipais atendam ao estabelecido no Plano de Contingência Municipal, caso a suspeita ocorra em perímetro urbano, compromisso este firmado desde 2023.

Criado em 2023, quando houve o primeiro caso de IAAP em Minas Gerais, através da Nota Técnica nº 1/Seapa/GAB/2023, o Comitê Regional para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade foi elaborado de forma conjunta por técnicos do IMA, Secretaria de Estado de Saúde (SES), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Emater e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a fim de repassar as orientações sobre como proceder em eventual suspeita de ocorrência de Influenza Aviária, incluindo fluxo de notificação de suspeita, atendimento pelo Instituto Mineiro de Agropecuária, e ações que serão realizadas frente confirmação da doença.

Segundo a médica veterinária e assessora técnica de Defesa Animal do IMA, Débora Lopes Pericole, os órgãos oficiais já trabalham na prevenção e monitoramento da doença desde 2007. Ela pontuou que o vírus era exótico no Brasil, até 2023, quando foi confirmado o primeiro foco no estado do Espírito Santo, em aves silvestres. Em Minas Gerais, o vírus foi confirmado no último dia 15 de maio, em cisne, em sítio no município de Mateus Leme.  
Ainda na reunião, a veterinária do IMA informou que não há risco no consumo de carne de frango e ovos, no entanto, a população não deve manipular aves mortas em locais públicos, acionando a Prefeitura (Vigilância Sanitária), enquanto o IMA deve ser notificado rapidamente quando houver grande mortalidade de aves ou sintomas sugestivos da Influenza, como sinais respiratórios, neurológicos ou digestivos, além de mudança de comportamento em aves silvestres de vida livre.
O secretário do Agronegócio, Agnaldo Silva, entende que todo esse preparo antecipado é de extrema importância e a Prefeitura tem feito e fará tudo que for de sua competência. Agnaldo disse que a situação está sob controle e tranquiliza a população, mas reforçou que a vigília é necessária.

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