Choperia não deve ser inaugurada junto com a obra do Mercadão, diz secretário

A partir do dia 13 de junho, o Mercado Municipal de Uberaba deve fechar suas portas aos visitantes para a execução da limpeza geral pós-obra de revitalização, conforme noticiado em primeira mão pela coluna ALTERNATIVA. Segundo o secretário do Agronegócio, Agnaldo Silva, as equipes devem trabalhar 24 horas por dia para finalizarem o serviço antes da inauguração. No entanto, o titular antecipou que a aguardada choperia não deve estar instalada até o dia 22.

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De acordo com o secretário, o processo licitatório para ceder o espaço gastronômico a um restaurante ou lanchonete não deve ser finalizado até o dia da inauguração. No entanto, Agnaldo garante que a licitação já está na assessoria jurídica da Prefeitura. A expectativa é que, próximo à data de inauguração, seja publicado o edital.

“Eu acredito que não vá dar tempo, porque a pessoa tem que mobilizar, vai ter que fazer investimento com a compra de equipamentos. Acho difícil concluir esse processo antes da inauguração. Tem que publicar o edital, tem que ter um prazo de pelo menos 15 dias para as empresas; de 15 a 30 dias. Eu acho praticamente impossível estar com esse espaço funcionando”, lamenta o secretário.

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Ao Jornal da Manhã, Agnaldo reforçou que o serviço incluirá o polimento do piso e a aplicação de produto para mantê-lo conservado, conforme antecipado em entrevista à Rádio JM no último mês. 

“Esse trabalho, realmente, necessita de esforço mais apurado. E não tem como haver locomoção lá dentro durante esse período. Então, nós acertamos com os permissionários. Eles vão trabalhar no dia 13 durante o dia. À noite, fecha, a empresa começa o serviço e vai trabalhar 24 horas até o dia 19. A expectativa é que no dia 20, ou no máximo dia 21, volte a funcionar”, relata.

Conforme o secretário, o fechamento foi aceito com tranquilidade pelos permissionários, visto que a necessidade da pausa já vinha sendo avisada desde o início da obra. Alguns empresários devem continuar atendendo clientes de casa. “Eles vão atender o atacado normalmente, e, no varejo, provavelmente vão trabalhar com o sistema de entregas”, aponta o secretário.

Além disso, o titular disponibilizou a Ceasa como solução alternativa para aqueles donos de estabelecimentos que tiverem necessidade. “Se eles pleitearem, sem dúvida, a gente consegue alguma coisa. Não é o perfil dos nossos permissionários do mercado utilizar a Ceasa, mas, se tiverem necessidade, estará à disposição”, afirma Silva.

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