DIVERSIDADE

Beth Pantera promove evento pela visibilidade de transexuais em Uberaba nesta segunda

Rafaella Massa
Publicado em 28/01/2024 às 20:16
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Evento acontecerá nesta segunda-feira, na UFTM (Foto/Reprodução)

Evento acontecerá nesta segunda-feira, na UFTM (Foto/Reprodução)

Coletivo Beth Pantera realiza primeiro ato pela visibilidade das pessoas transexuais em Uberaba. O evento está programado para segunda-feira (29), às 17h30, na escadaria da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro). A coordenadora do coletivo, Angélica Freitas, afirma que esse não é um ato sobre resistência, mas sobre existências.   

Freitas explica que o objetivo da ação é tirar a comunidade trans da invisibilidade, dando voz a essas pessoas. Por isso, o evento terá microfone aberto, além de contar com manifestações artísticas. “A gente vai deixar a população levar as demandas dela e também haverá apresentações artísticas. O evento será até às 19h30 e a gente vai começar com esse microfone aberto, com oficina de cartazes, para manifestar ali as reivindicações. A gente vai ter, logo após, a apresentação artística de uma trans que está vivendo na melhor idade, que é daqui de Uberaba, e se chama Juliene Del Rey. Aí a gente vai ter a presença da Bateria das Humanas, tem outras apresentações artísticas também que estão falando que vão, e vai ser nesse intuito, realmente, mostrar ali a visibilidade”, pontua a coordenadora 

Para Angélica, o ato pretende mostrar que “além de resistir, pessoas trans também vivem, também existem”. “Além de resistir, existimos. Porque a gente já está cansado de falar que a gente resiste, a gente já vem resistindo por tantos anos e está na hora de falar que a gente existe. O município e o governo precisam ter essa atenção, de ter essa consciência que existe essa população, existem pessoas trans, travestis. E o que vamos fazer agora? Viver lutando é para sempre?”, questiona.  

O ato é aberto para todas as pessoas e a comunidade LGBTQIAPN+ e o coletivo espera o apoio das pessoas cisgênero, para dar ainda mais força ao movimento. “As pessoas cis precisam estar ali alinhadas com essa pauta, com esse assunto. Porque é obrigação da cisgeneralidade a queda do preconceito, com a intolerância contra as pessoas trans”, afirma Freitas. 

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