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Cirurgia Plástica nas mamas: inovação, segurança e responsabilidade

Henrique Freitas
Publicado em 11/11/2023 às 18:15
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A cirurgia plástica nas mamas tem ganhado destaque nas últimas décadas, não apenas por sua natureza estética, mas também pelo impacto na qualidade de vida das pacientes. As mastopexias e mamoplastias desempenham um papel importante na melhora da autoestima e na busca pelo bem-estar. Essas cirurgias, que abrangem tanto a redução quanto o aumento das mamas, são uma ferramenta poderosa de empoderamento e transformação para mulheres em todo o mundo. A autoestima elevada pode melhorar a vida pessoal, profissional e social das pacientes. É uma jornada de autodescoberta e autoaceitação, que não deve ser subestimada. 

De acordo com os últimos dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética - ISAPS de 2022, o aumento das mamas continua a ser o procedimento cirúrgico mais comum para as mulheres, com 2,2 milhões de procedimentos e um aumento significativo de 29% em relação a 2021. Todos os procedimentos mamários apresentam um crescimento notável em relação ao ano anterior, com mais de 4,4 milhões de procedimentos nas mamas e um aumento de 25%.

Os cinco principais procedimentos cirúrgicos mais procurados foram lipoaspiração, aumento de mama, cirurgia de pálpebras, abdominoplastia e lifting de mama (mastopexia). São intervenções que oferecem às pacientes a oportunidade de remodelar a sua imagem corporal e corrigir desconfortos físicos, impactando também a relação que estabelecem com o próprio corpo e a saúde mental.

Temos que observar diferentes critérios e métodos para a escolha de um implante ideal. É preciso avaliar fatores, como design, forma e volume, incisões, contorno da mama, anatomia do complexo areolopapilar, bem como os fatores relativos à saúde física e mental da paciente que será submetida ao procedimento. 

Dois pontos fundamentais para o planejamento cirúrgico dessas intervenções, são uma análise meticulosa das características da mama e a cooperação da paciente. É crucial que as pacientes busquem orientação médica adequada, escolham cirurgiões qualificados e tenham expectativas realistas para garantir resultados satisfatórios e seguros.

Temos protocolos importantes a serem seguidos que fazem, por exemplo, as medidas anatômicas da parede torácica e da mama para orientar o planejamento da cirurgia de aumento mamário. Ao optar por essa cirurgia, as pacientes têm a oportunidade de discutir seus objetivos com o cirurgião e escolher o tipo de implante, o tamanho e o local da incisão que melhor atenda às suas expectativas. Todo esse processo deve ser bem orientado por nós, cirurgiões. Nessa orientação iremos considerar todos os fatores, já que cada paciente é única.

Os resultados dependem de todos esses fatores. Um ponto delicado das cirurgias plásticas são as cicatrizes causadas pelos cortes realizados quando há a necessidade do reposicionamento mamário ou lifting das mamas (mastopexia). Para conseguir fazer uma cirurgia com cicatrizes reduzidas que resultasse em mamas bonitas e bem posicionadas, aperfeiçoei a técnica até então realizada e criei o método L Science. A técnica consiste em fazer a incisão em um formato diferente para acabar com alguns pontos negativos que a cicatriz em âncora (ou T invertido) traz, já que evita a confecção de cicatrizes na região central do tórax, o decote.

A cirurgia plástica nas mamas é um procedimento que pode trazer muitas mudanças na vida das pacientes. Seja para aumentar a autoconfiança ou para aliviar algum desconforto físico. Quando feita de forma responsável, a cirurgia plástica nas mamas pode ser um marco importante e uma transformação na vida de muitas mulheres.

 Henrique Freitas

Cirurgião Plástico

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