POLÍTICA

Mariscal tenta criar CEI da Saúde e pode ser levado à Comissão de Ética

Faltaram duas assinaturas para que o colegiado fosse instalado no Legislativo Municipal

Marconi Lima
Publicado em 21/02/2019 às 23:17Atualizado em 17/12/2022 às 18:27
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Rodrigo Garcia

Momento em que o vereador Thiago Mariscal tentava colher assinatura de Agnaldo Silva e o chamou de omisso

O vereador Thiago Mariscal (MDB) apresentou na manhã de ontem, no plenário da Câmara Municipal de Uberaba, pedido de instalação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar possíveis irregularidades na prestação de serviços nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Mas, faltaram duas assinaturas para que o colegiado fosse instalado no Legislativo Municipal. São necessárias cinco assinaturas para validar a instalação da Comissão Especial de Investigação (CEI), mas apenas três parlamentares assinaram o pedido. Além do próprio Thiago, concordaram com o documento Kaká Carneiro (PR) e Fernando Mendes (PTB). Cleomar Barbeirinho (PHS) chegou a assinar o requerimento, mas posteriormente solicitou a retirada, alegando que precisava de analisar melhor a situação e que o assunto deveria ser levado à Comissão Permanente de Saúde.   Mariscal alegou negligência do Poder Executivo na fiscalização dos serviços prestados nas UPAs, desvios de funções, erros médicos dentro das unidades de saúde e mau uso do dinheiro público. Para reforçar seus argumentos, Thiago Mariscal exibiu um vídeo com imagens da estrutura das UPAs, depoimentos de usuários e parte do material de uma CEI, criada em 2015, para apurar supostas irregularidades na gestão dessas unidades, feita pela Organização Social Pró-Saúde.   Outros vereadores – Denise Max (PR), Alan Carlos (Patri) e Elias Silva (PHS) – disseram que vão examinar com mais tempo o material apresentado por Mariscal antes de decidir sobre se assinarão ou não o documento.   Alan Carlos, por sinal, se manifestou contrário à forma como o vereador emedebista apresentou o pedido, sem antes ter conversado com os colegas. E, no momento de recolher as assinaturas, a postura de Mariscal teria soado como intimidatória. “Não vou assinar nada coagido. Nunca agi desta forma”, protestou Alan.   Ainda ocorreu bate-boca entre Mariscal e Agnaldo Silva (PSD). O pessedista também protestou contra a forma de apresentação do pedido e a maneira de recolhimento das assinaturas. Para Agnaldo, o colega deveria ter discutido a questão com a Comissão de Saúde, antes de levar a plenário. Mariscal rebateu e disse que Agnaldo seria omisso se não assinasse o documento. Por sua vez, o pessedista disse que acionará a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, para avaliar se o emedebista não faltou com decoro em plenário.

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