Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social validou revisão do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado, abrangendo o período de 2019 a 2030, durante reunião ontem
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social validou revisão do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), abrangendo o período de 2019 a 2030, durante reunião realizada ontem. Para a elaboração do plano, equipe do governo se baseou em um grupo de indicadores de destaque, como a busca do equilíbrio econômico-financeiro do Estado. O documento será enviado, como projeto de lei, para aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ainda neste mês.
O governador Romeu Zema, que estará em Uberlândia hoje cumprindo agenda do programa “Giro pelo Estado”, ao visitar o Medical Center, a BRF e o Shankya Talks, lembrou a grave crise econômica enfrentada por Minas Gerais. Por outro lado, ele destacou que as propostas devem atender às reais necessidades do povo mineiro. Por isso, segundo o secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Otto Levy, foram selecionados 31 indicadores para nortear o plano, com o foco nos resultados.
Entre os objetivos do documento estão a recuperação do equilíbrio econômico-financeiro do Estado, ser referência em qualidade e eficiência no ensino e estabelecer parcerias com o setor privado, além da promoção do uso sustentável dos ecossistemas. Na área da Segurança Pública, por exemplo, a meta é diminuir a taxa de homicídios, que foi de 14,7 por 100 mil habitantes, em 2018, para 13,5, em 2030. Já na Saúde, uma das prioridades é proporcionar o acesso a serviços de qualidade.
O Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado é um instrumento de planejamento de longo prazo, previsto pela Constituição Mineira, que apresenta e consolida as prioridades para o futuro do Estado. A última atualização havia sido feita em 2015. Cerca de 500 pessoas participaram da elaboração do documento de 2019.
Prestes a também enviar à ALMG o Plano de Recuperação Fiscal, Zema participou do 10º Fórum Liberdade e Democracia, onde previu que as medidas devem desagradar algumas categorias do funcionalismo público. Segundo o governador, o projeto não vai criar “novos privilégios”, mas os poderes Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público, serão afetados pelas medidas. Nesse cenário, ele declara que servidores com altos salários poderão ser afetados, porque nos últimos anos Minas registrou despesas maiores que as receitas.