Tony continua sem prestar contas da verba parlamentar; Lerin usou R$ 17 mil

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) divulgou balanço dos gastos parlamentares mineiros com a chamada verba indenizatória. Cada um deles tem direito a R$20 mil para custear despesas do mandato. O deputado estadual Antônio Lerin (PSB) gastou um total de R$17.821,22. Já o deputado estadual Tony Carlos (PMDB) não registra gastos com verba indenizatória desde abril, quando teve um gasto de R$19.539,76.

No site da ALMG diz que a verba é liberada mediante requerimento e comprovação dos gastos com notas fiscais ou documentos equivalentes. Diz ainda que podem ser indenizados gastos com locação de imóvel, combustível, manutenção de veículos, serviços de consultoria e divulgação de atividades parlamentar, entre outros. Mesmo parlamentares licenciados, que ocupam cargos de secretários de Estado, podem receber a verba indenizatória.

Lerin declarou gastos de R$2.282,80 com combustíveis e lubrificantes, outros R$7.111,80 foram com a divulgação parlamentar. Com locação de imóveis e despesas com o local, o deputado apontou a soma de R$3.42,92. Outras despesas declaradas por Lerin foram R$450 com manutenção geral de veículos, mais R$1.424 com material de expediente e informática e locação de móveis e equipamentos para escritório. Também foram contabilizados gastos de R$1.509,70 com passagens, hospedagem e alimentação e mais R$2 mil com consultoria, assessoria e pesquisa.

Além desta verba, os deputados têm direito a uma ajuda de custo para morar perto do trabalho. É o auxílio-moradia, que soma R$4.377,73. Vale lembrar que cada parlamentar mineiro já recebe um salário de R$25.322,25, fazendo os contracheques chegarem a R$29.69,98. Cada deputado estadual tem ainda disponíveis R$77.698,50 para contratar funcionários de gabinete.