POLÍTICA

Justiça nega pedido de liberdade ao ex-prefeito Gilmar Machado

O ex-prefeito de Uberlândia e Alexandre Andrade concorrem ao cargo de deputado federal e foram detidos na quinta-feira (20) durante operação do Gaeco

Publicado em 22/09/2018 às 07:57Atualizado em 17/12/2022 às 13:43
Compartilhar

Foto/Divulgação 

Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou pedido liminar de habeas corpus ao ex-prefeito de Uberlândia Gilmar Machado (PT), preso na quinta-feira (20) durante a Operação Kms de Vantagem, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A decisão foi publicada no início da noite de ontem (21). 

As investigações do Gaeco apontam envolvimento do petista em irregularidades em licitações de vans no município triangulino em 2014. Gilmar atuou como prefeito na última legislatura e, mesmo preso, continua apto a concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de outubro, podendo seguir com a campanha, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). 

O mesmo vale para o candidato Alexandre de Souza Andrade (PSB), de 42 anos, que atuou como secretário de Trânsito do município. Ele também foi preso na operação e é investigado por possível envolvimento em irregularidades em licitações de vans em 2014. 

Segundo informação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Gilmar e Alexandre estão presos em Uberlândia, no presídio Professor Jacy de Assis.

Kms de Vantagem. A operação do Gaeco foi realizada na quinta-feira (20) e, ao todo, foram expedidos 30 mandados de prisão temporária e preventiva, além de 31 mandados de busca e apreensão. Os suspeitos são investigados pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude à licitação, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, entre outros. Durante as investigações, constatou-se que as empresas de Goiás habilitadas em licitações não possuíam capacidade técnica, além de declaração de prestação de serviços a diversas prefeituras do interior de Goiás ideologicamente falsas. Além das irregularidades encontradas nas licitações em Uberlândia, ficou apurado que a quilometragem das vans do transporte escolar era adulterada a fim de se obter mais lucro, uma vez que os motoristas recebiam da Prefeitura de Uberlândia por quilômetro rodado. 

*Com informações do G1

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por