Concessionária das MGs da região apresenta plano para as rodovias

Em reunião nesta segunda-feira (22) com o vice-governador Mateus Simões (Novo), representantes da concessionária apresentaram plano de ação que prevê a recuperação de 250 quilômetros de rodovias estaduais pertencentes ao lote Triângulo Mineiro até o dia de 31 de maio. O cronograma foi firmado após ação movida pelo Ministério Público, que questiona a validade da concessão e o valor da tarifa cobrado no trecho.

De acordo com o plano de ação apresentado pela concessionária, a prioridade será a entrega do trecho de 120 quilômetros da BR-365 entre Uberlândia e Patrocínio totalmente recuperado. A empresa informou que 20 equipes estarão atuando na fresagem, sinalização e em outros reparos.

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Porém, no prazo até o fim de maio, também deverá ser concluída a restauração de 39 quilômetros de extensão da BR-452 (Uberlândia-Araxá), de 59 quilômetros da MG-190, de 16 quilômetros da LMG-782 (Iraí de Minas) e de 15 quilômetros da MGC-462 (Patrocínio-Perdizes).

O cronograma apresentado na reunião foi aprovado pelo vice-governador, que declarou que o Estado permanecerá ativo na cobrança para que os contratos de concessão sejam cumpridos na integralidade e as estradas estejam “em pleno funcionamento e condições”.

Ainda conforme o vice-governador, o compromisso firmado é que 100% dos mais de 600 quilômetros concedidos serão revistos pela concessionária até o fim de maio. “Estão incluídas trocas de revestimento, fresagem da área quase total dessas estradas e, também, repavimentação de quase 100% de todo o perímetro da concessão”, declarou.

A reportagem do Jornal da Manhã acionou a assessoria de imprensa da concessionária para se manifestar sobre o cronograma, mas empresa apenas replicou as informações encaminhadas pelo governo mineiro.

Segundo o governo de Minas, a manutenção das estradas, limpeza de vegetação, correções no pavimento, drenagem das vias e revitalização da sinalização em todo o trecho são obrigações da empresa no primeiro ano de concessão, assim como a implantação dos serviços operacionais de socorro e resgate.

Já a partir do terceiro ano de trabalho, o contrato prevê um investimento de R$3,2 bilhões em duplicações, terceiras faixas, acostamentos, melhorias de acessos e adequações de pontes e viadutos.