POLÍTICA

Dê defende enxugamento na PMU e critica excesso de comissionados

Em entrevista à Rádio JM ontem, o prefeitável pregou o fim de indicações políticas para formatar a equipe de governo e afirma que a proposta é trabalhar com técnicos

Publicado em 22/09/2016 às 10:25Atualizado em 16/12/2022 às 17:16
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Neto Talmeli

Gledson Moreli o "Dê da Só Faróis", participou ontem da Sabatina JM, quando foi entrevistado por jornalistas do Jornal da Manhã

Candidato do PPL, Gledston Moreli – Dê – critica inchaço de cargos comissionados na Prefeitura e defende enxugamento do quadro de funcionários. Em entrevista à Rádio JM ontem, o prefeitável pregou o fim de indicações políticas para formatar a equipe de governo e afirma que a proposta é trabalhar com técnicos.

Moreli argumenta que a administração municipal terceirizou serviços, como desde a varrição, manutenção de praças, limpeza de terrenos até o gerenciamento das UPAs. No entanto, o quadro de funcionários não diminuiu. “Está tudo terceirizado e temos 9.300 funcionários públicos”, alega.

De acordo com o candidato do PPL, existe margem para um corte de pessoal e a redução dos ocupantes em cargos comissionados representaria economia de recursos que podem ser revertidos para o custeio da saúde, investimentos na estrutura da Guarda Municipal ou mesmo para uma política de melhoria salarial dos servidores concursados. “Identificamos 2.165 postos de trabalho que são totalmente dispensáveis [na Prefeitura]. Então, conseguimos enxugar. Quando tratamos do total de 9.300 funcionários, temos uma média salarial de 2.800. Já nesse excedente de 2.165, temos uma média salarial de 4.800. Isso significaria quase R$10 milhões por mês de econômica com a folha”, pondera.

Para Moreli, o número menor de partidos aglomerados em torno da candidatura permite autonomia para confrontar a cultura das indicações políticas. Assim, ele posiciona que, em uma eventual gestão, o critério para as contratações será técnico e o foco será a formatação de equipes próprias dentro da administração para reassumir o serviço de limpeza urbana e realizar a manutenção predial.

Ainda dentro da proposta de enxugamento, o candidato do PPL salientou que o plano de governo defende uma parceria com os hospitais da cidade para a reestruturação da saúde. Moreli afirma que o primeiro passo seria em relação ao Hospital Regional, propondo um modelo de gestão capitaneado pela Ebserh. Segundo ele, o mesmo poderia ser aplicado com o Mário Palmério Hospital Universitário e as demais unidades. “Poderíamos enxugar a estrutura da Secretaria de Saúde porque a grande maioria dos atendimentos seria feito pelos hospitais e teríamos mais dinheiro em caixa para dar assistência a esses parceiros, aumentando o repasse para eles”, disse.

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