CIDADE

Professores rebatem pedido de "sacrifício" externado por Zema

Em Uberaba, categoria realiza a primeira assembleia e ontem, em Belo Horizonte, comissão da Assembleia aprovou projeto que concede aumento diferenciado aos profissionais de segurança

Daniela Brito
Publicado em 14/02/2020 às 06:54Atualizado em 18/12/2022 às 04:11
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Reprodução

Governador Romeu Zema, por meio de publicação no Twitter, pediu “sacrifício” à categoria diante da situação do Estado

Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) reuniu cerca de quarenta e cinco professores, na noite de quarta-feira (12), durante a primeira assembleia geral realizada em Uberaba. Na reunião houve a formação do comando de greve, que irá atuar para mobilizar a categoria em Uberaba e região.

Já hoje a categoria participa de manifestação em frente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Um ônibus com cerca de vinte profissionais uberabenses seguiu ainda ontem para Belo Horizonte para participar da mobilização, conforme informa a coordenadora regional do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel.

Por outro lado, o governador Romeu Zema (Novo), por meio de publicação no Twitter, pediu “sacrifício” dos professores da rede estadual de Minas Gerais. A categoria reivindica o mesmo reajuste concedido pelo governo mineiro aos profissionais da segurança pública, que chega a 41,7% até 2022, cujo projeto passou ontem por comissões na Assembleia Legislativa e deve ir a plenário na próxima semana. “Sobre a Educação, lamento pela greve e conto com o sacrifício dos profissionais da área. Estamos num momento difícil e, com certeza, vamos lutar para mudar este cenário. Precisamos ter paciência, pois estou olhando por todos”, diz o texto da rede social.

Maria Helena Gabriel rebate a publicação do governador. Segundo ela, a categoria faz “sacrifício” há anos pelo pagamento do piso salarial. Ela também diz não ser contra o reajuste para profissionais da segurança pública, mas defende o aumento para “todos os servidores estaduais”.

A pauta de reivindicação abrange o pagamento do Piso Salarial Nacional dos Professores; quitação do décimo terceiro salário, que não foi pago integralmente em 2019, e contra o desmonte da Educação praticado pelo governo Romeu Zema.

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