CIDADE

Vigilância descarta epidemia de dengue em Uberaba

Ao contrário do país, Uberaba não vive epidemia de dengue. No início desta semana o ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmou que o país enfrenta uma epidemia da doença

Geórgia Santos
Publicado em 06/05/2015 às 08:07Atualizado em 17/12/2022 às 00:17
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Fernanda Borges

Nelson Rannieri alerta para a redução do número de casos de dengue, mas lembra que o momento não é de relaxar

Ao contrário do país, Uberaba não vive epidemia de dengue. No início desta semana o ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmou que o país enfrenta uma epidemia da doença concentrada em nove estados, e até o dia 18 de abril foram registrados mais de 740 mil casos no Brasil. Uberaba não vive esse problema, pois até abril foram confirmados 166 casos na cidade.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, São Paulo tem mais da metade dos casos do país, 401 mil ocorreram no Estado paulista, assim como as mortes (169 das 229 registradas no país). Em termos proporcionais (mais de 300 casos por 100 mil habitantes), a pior situação acontece no Acre, seguido por Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Mas, aqui em Uberaba, de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde, diante das características, não é possível afirmar que existe uma epidemia, pois o índice de infestação é de 3,4 e somente poderia ser considerada epidemia acima de cinco. “Conseguimos reduzir o número de casos, entramos em uma curva decrescente. Em abril houve uma redução em mais de 50% de casos com relação a março. Por isso a situação é tranquila, mas não é momento de relaxar. E isso foi possível pelo trabalho que desenvolvemos, que inclusive é indicado para locais que vivem epidemia”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri.

Na cidade foram confirmados 166 casos de janeiro a abril. O grande destaque é a redução. Em março foram 85 casos e em abril, apenas 40 casos de dengue. Além disso, foram registrados três óbitos pela doença. “A tendência natural neste momento, com o trabalho que está sendo realizado, como ação de bloqueio, fumacê e visitas às residências, é cair a infestação e reduzirem ainda mais os casos da doença”, explica o diretor de Vigilância em Saúde.

E essa redução, segundo Nelson, também é perceptível nas unidades de saúde. Há pouco tempo o movimento de suspeitas da dengue era intenso, mas já é possível notar que os usuários estão na unidade por outros casos. Vale lembrar que ultima epidemia de dengue na cidade foi em 2013.

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